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No Rio, corpos já são armazenados em contêineres

Os contêineres servem de abrigo para os corpos enquanto as famílias providenciam o sepultamento da vítima

Redação Jornal de Brasília

27/04/2020 17h54

Nesta segunda-feira (27), a Secretaria de Saúde do Rio informou que já está usando contêineres refrigerados para armazenar os corpos de vítimas da pandemia de coronavírus. 

De acordo com a Empresa Pública de Saúde, os corpos que estavam em Unidades de Pronto-Atendimentos (UPAs) estão sendo transferidos para armazenagem ao lado do Hospital Ronaldo Gazolla, em Acari. 

Os contêineres servem de abrigo para os corpos enquanto as famílias providenciam o sepultamento da vítima. As estruturas foram instaladas em três unidades na capital. 

No Gazolla, foram instalados três contêineres com capacidade total para receber 54 corpos. No Souza Aguiar, foi montada uma estrutura para receber mais 18 cadáveres, que vai atender não só a unidade, mas eventuais óbitos no CER Centro e na maternidade Maria Amélia.

A outra estrutura fica no Hospital Evandro Freire, na Ilha do Governador e tem capacidade para seis corpos. Somados, eles comportam 78 corpos.

Alívio 

Além de abrigar os mortos nos respectivos hospitais, os contêineres também vão servir para aliviar os necrotérios de outras unidades de cada região. 

A capital fluminense concentra 382 das 645 mortes confirmadas no Estado até este domingo. Os hospitais cariocas e fluminenses já sofrem com a falta de leitos para pacientes com quadros mais graves da doença.

Além dos oito hospitais de campanha anunciados pelo Estado – que estão atrasados -, a Prefeitura também construiu o seu. Apesar das obras estarem concluídas, a inauguração da unidade, que conta com 500 leitos, só será feita nesta sexta-feira, 1º. Do total de vagas, 100 são de UTI.

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