Menu
Na Hora H!

Menino que teve 100% do rosto queimado ganha roupa compressiva do Homem Aranha

Aos dez anos, ele foi atingido por óleo quente que estava em uma panela e ficou com cicatrizes em 30% do corpo

Redação Jornal de Brasília

16/11/2020 7h30

O pequeno Marcos Levi Pontes realizou o sonho de ter uma malha compressiva igual ao uniforme do Homem-Aranha. O menino, de três anos, precisa usar a roupa compressora para aliviar as marcas das queimaduras. Aos dez anos, ele foi atingido por óleo quente que estava em uma panela e ficou com cicatrizes em 100% do rosto. Por meio de uma campanha online, as família da criança conseguiu arrecadar R$ 40 mil para arcar com os custos da malha.

A roupa foi criada pelo casal de artistas Elicleusa dos Cavalcante Soares, conhecida como Leila Graffiti, e Ulisses Cavalcante Soares, o Wilis Graffiti. Leila relatou ao Portal G1 que conheceu a história de Marcos há alguns meses, após a avó da criança entrar em contato com ela. O casal de artistas, que moram na mesma comunidade da idosa, decidiu fazer a malha dele e também ajudaram na criação da campanha virtual, que ficou no ar por cinco meses, e chegou ao valor de R$ 40 mil.

Foto: Arquivo pessoal/Leila Graffiti

As malhas não são fornecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e um modelo para o corpo inteiro pode chegar a R$ 1 mil. Como a mãe estava desempregada e tinha dificuldades para conseguir arcar com o preço do equipamento, a família, que mora em Guarujá, no litoral de São Paulo, iniciou uma campanha virtual.

O acidente

No dia do acidente, marcos foi socorrido após ser atingido por óleo quente no peito, braços e 100% da cabeça. A criança ficou cerca de três meses internado e passou por oito cirurgias de enxerto de pele, tendo que tirar pele até da perna, conforme informou a mãe.

Alice explica que o garoto precisará passar por mais uma cirurgia quando estiver com quatro anos. Segundo a mãe da criança, uma jovem de 19 anos, o procedimento provavelmente será capilar e também servirá para desgrudar a axila, que ficou parcialmente grudada no peito, e para tirar algumas queloides. Apesar disso, Alice relata que o filho vive uma vida normal, como qualquer outra criança.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado