O menino Luiz Otávio Nunes Reis, de 7 anos, que foi assassinado junto com a irmã, Ayla Luciene Jesus Nunes, de 5 anos, também foi abusado sexualmente antes de ser morto, segundo informações fornecidas pelo delegado Danilo Wendell nesta segunda-feira (22). Ele foi encontrado morto nos fundos da casa da família, em Bonópolis, no norte de Goiás.
O delegado explicou que o laudo saiu há cerca de uma semana. Inicialmente, os sinais de violêncial sexual haviam sido identificados apenas na menina. No entanto, o delegado explicou que o laudo confirmou o abuso ‘na menina e no menino’.
De acordo com a Polícia Civil, o inquérito da investigação ainda não foi encerrado, mas deve ser remetido à Justiça de Goiás em breve.
Morte das crianças
Os irmãos foram encontrados mortos no dia 6 de julho deste ano. Luiz Otávio, de 7 anos, foi achado na casa em que morava. Ayla, de 5, foi encontrada numa mata a 200 metros da residência da família.
Pessoas que vivem na região contaram que a mãe estava trabalhando e, quando chegou em casa, encontrou o filho morto e não achou a filha.
Após isso, vizinhos disseram à mãe que viram um homem saindo da residência dela com um saco na mão. Depois que a polícia foi acionada, as equipes começaram as buscas e logo a garota foi encontrada, já sem vida, em uma saída da cidade.
As crianças foram enterradas na noite do último dia 7 de julho.
O suspeito de matar o casal de irmãos Reginaldo José Barbosa, de 37 anos, foi morto em ação policial no dia 10 de agosto, em Bonópolis. Imagens mostram quando a equipe que trocou tiros com Reginaldo Barbosa chega com ele a uma unidade de saúde (veja abaixo) da cidade.
Segundo o tenente-coronel da Polícia Militar Francisco de Assis Ferreira Ramos Jubé, comandante da 12ª Regional da corporação, o homem estava sendo procurado desde o dia do crime e que ele foi localizado em uma região de mata fechada no assentamento Plínio Arruda Sampaio, zona rural da cidade.
“Ele estava entre duas serras. As equipes estavam rastreando as pegadas dele. Em um momento se aproximaram do local, ele percebeu a chegada da equipe e resolveu reagir”, contou o tenente.
Já um suspeito de ajudar no assassinato das crianças, que chegou a mandar mensagem para a mãe das vítimas antes do crime, foi preso no mesmo dia em que Reginaldo foi morto. O homem passou a ser investigado, segundo o delegado, após ter sido visto com o principal suspeito do caso no dia do crime.
