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Brasília

Justiça condena a 21 anos de prisão acusado de matar e destruir cadáver no Guará

O homicídio foi ordenado pelo líder de uma organização criminosa por conta de uma dívida de drogas

Redação Jornal de Brasília

05/07/2022 18h23

Atualizada 06/07/2022 5h16

Por Tereza Neuberger
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Homicídio qualificado, destruição de cadáver e tortura foram os três crimes aos quais o réu, Diego Queiroz Soares, conhecido como Gordinho, foi condenado e deverá cumprir uma pena fizada em 21 anos e 3 meses de reclusão em regime inicial fechado. A decisão foi obtida pela promotoria de Justiça do Tribunal do Júri do Guará obteve, na última quinta-feira, 30 de junho. O réu não poderá recorrer em liberdade.

Diego Queiroz Soares, foi condenado por matar e destruir o cadáver de Anderson Rocha Alves, de 35 anos, conhecido como Locado, e condenado por torturar um amigo de Anderson. Os jurados acataram as qualificadoras apresentadas pela Promotoria de Justiça. A morte de Anderson por vingança foi um das qualificadoras consideradas pelo júri, a outra qualificadora foi o emprego de tortura ao agredir fisica e psicologicamente a vítima antes de matá-la.

O crime ocorreu em 19 de junho de 2020, na região entre o Guará e o Park Shopping, conhecida como Biqueira. O réu Diego integrava uma organização criminosa voltada para o tráfico de drogas naquela localidade. Na ocasião Anderson e um amigo foram até o local para pagar uma dívida de drogas com o grupo, eles teriam utilizado notas falsas para realizar o pagamento. Anderson foi morto e o amigo torturado por ordem do líder da organização, conhecido como Mancha, após perceber que havia recebido notas falsas.

A ordem foi executada por três membros da organização: Diego, Luiz Eduardo Guarino Couto, conhecido como Soneca e já falecido, e outro comparsa. A vítima foi assassinada com um tiro no rosto em seguida teve seu corpo esquartejado, queimado e jogado na tubulação de esgoto. Os restos mortais foram encontrados somente no dia 23 de junho, por funcionários da Caesb. O amigo de Anderson foi amarrado a uma árvore e torturado psicologicamente.

O caso foi investigado pela 4ª Delegacia de Polícia, que durante as buscas por Anderson, chegou a solicitar a realização de perícia no computador da vítima para auxiliar na elucidação do caso. Através da perícia realizada no computador ficou comprovado que Anderson teria envolvimento com falsificação de dinheiro, além de envolvimento na compra e venda de cadastros de terceiros para obtenção de chips telefônicos.

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