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Interpol é acionada para ajudar a trazer ao Brasil gêmeas levadas ao Líbano

A execução da guarda unilateral das gêmeas encontra obstáculos no Líbano

Redação Jornal de Brasília

24/01/2024 6h53

Foto: Reprodução/Redes sociais

Há quase dois anos, Bianca Carneiro enfrenta a realidade de estar separada de suas filhas. As gêmeas foram levadas para o Líbano pelo pai, sem o consentimento da mãe, em abril de 2022.

Segundo o G1, as crianças, agora com 5 anos, perderam o domínio do idioma português, tornando as interações com a mãe, realizadas por meio de chamadas de vídeo cada vez mais escassas, uma vez que, ao longo de 2023, só conseguiram se comunicar em quatro ocasiões.

Embora a Justiça do Distrito Federal tenha concedido à mãe a guarda unilateral das gêmeas, a execução da decisão encontra obstáculos no Líbano, país que não é signatário da Convenção de Haia. Diante desse impasse, o Tribunal de Justiça do DF e Territórios buscou auxílio da Interpol para viabilizar o retorno das crianças ao Brasil.

O Ministério da Justiça esclarece que a subtração internacional de crianças pode assumir duas formas: levar a criança para um país diferente de sua residência habitual ou retê-la em território estrangeiro. Ambas as situações envolvem a ação de um dos pais ou de familiares.

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