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Índios pedem esmola nas ruas 

Moradores pedem providência da Funai

Redação Jornal de Brasília

01/08/2019 16h43

Da Redação
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Índios Yanomami estão nas ruas pedindo esmolas e incomodando alguns moradores nas ruas de Mucajaí, no Sul de Roraima. Moradores, preocupados com a situação, pedem que a Fundação Nacional do Índio (Funai) tome alguma providência.

Andreia Almeida, presidente da Câmara dos vereadores, diz que os índios afirmam não terem comida nas comunidades onde vivem. 

A Funai disse que tem conhecimento da situação e acompanha o caso junto com o Distrito Sanitário Especial Indígena – Yanomami e que tem um plano de ação para o estabelecimento permanente de equipe de saúde na região.

A Funai afirma ainda que a presença indígena na região de Mucajaí se dá por conta dos acesso à serviços e retirada de benefícios, uma vez que não há a presença do estado em suas terras.

“O indígena é cidadão como todo brasileiro e é sujeito de políticas públicas não apenas da Funai, mas do Estado, Governo e Município, sendo que muitas políticas públicas não são apenas de responsabilidade da Funai”, informou um trecho da nota.

Os moradores disseram que além de pedir dinheiro, as crianças cometem pequenos atos de vandalismo em vários estabelecimentos e residências da cidade. A prefeitura estima, que 30 Yanomami vivem pelas ruas da cidade, entre crianças e adultos.

Em junho deste ano, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, de Mucajaí, enviou um ofício à Funai relatando o problema e cobrando providências, mas nada foi feito até o momento.

A Funai afirma que os indígenas também são sujeitos às penalidades do Estado brasileiro. Em contrapartida, respeitando os artigos nº 231 e nº 232 da Constituição Federal de 1985, é dever do Estado considerar as especificidades dos povos indígenas que, seja antropológica, linguística ou religiosa.

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