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Incêndio em casa de repouso no Milão deixa ao menos 6 mortos

Incêndio em uma casa de repouso em Milão deixou ao menos seis morto nesta sexta-feira (7). De acordo com a policia local 81 pessoas foram encaminhadas para o hospital

Redação Jornal de Brasília

07/07/2023 8h25

Foto: Reprodução/Ansa

Incêndio em uma casa de repouso em Milão deixou ao menos seis morto nesta sexta-feira (7). De acordo com a policia local 81 pessoas foram encaminhadas para o hospital, sendo que três estavam em estado grave e 40 mostraram sintomas de intoxicação.

Entre as vítimas estão duas mulheres de 69 e 87 anos que dormiam no mesmo quarto e morreram carbonizadas pelas chamas, além de três mulheres de 75, 84 e 85 anos e um homem de 73 anos que faleceram por intoxicação a fumaça.

O incêndio aconteceu por volta da 1h30 da madrugada no primeiro andar da “Casa dei coniugi”, uma estrutura de propriedade da Prefeitura de Milão e administrada pela cooperativa Proges, que conta com 210 leitos.

As chamas tiveram origem em uma cama e depois invadiram também o segundo andar do prédio, onde estavam presentes 167 pessoas.

O local é responsável pelo acolhimento de idosos que não necessitam de serviços hospitalares e está dividido em 12 núcleos, sendo dois dedicados a pacientes com mal de Alzheimer.

“Nestes casos, pode-se dizer que poderia ter sido pior, mas seis mortes são um balanço pesadíssimo”, afirmou o prefeito de Milão, Giuseppe Sala, que fez uma inspeção na estrutura e disse esperar “que não se acrescentem pessoas que se encontram internadas em situação delicada” ao número de vítimas.

De acordo com Sala, agora é preciso “ser feito um trabalho para realocar rapidamente pessoas que muitas vezes não são autossuficientes”, além de iniciar as investigações para apurar o que aconteceu.

O Ministério Público abriu um processo por homicídio culposo múltiplo, mas, segundo o procurador-chefe de Milão, Marcello Viola, levará tempo para apurar as causas do incêndio. “Estamos trabalhando com a Polícia Científica e o bombeiros. Vai demorar a perceber as causas”, disse ele após a fiscalização. .

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