A aposentada Lucy Abreu Campos, de 87 anos, morreu no último dia 27 em decorrência de complicações da queda que sofreu na escada do desembarque de um voo da Gol no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O acidente ocorreu em junho do ano passado.
A família da aposentada e a Gol travam uma batalha na Justiça para que a companhia arque com os custos do tratamento de Lucy.
A companhia foi forçada por decisão liminar da Justiça a pagar as despesas médicas, mas recorre da sentença. Nos autos, os advogados da Gol chegaram a afirmar que a família “tenta a todo custo enriquecer-se às custas da empresa”.
De acordo com o processo, a filha da idosa contratou o serviço de acompanhamento da companhia aérea ao comprar os bilhetes, para ida e para volta.
No último trecho da viagem, o serviço não teria sido prestado. No processo, a Gol afirma que a idosa não aguardou um funcionário para auxiliar no desembarque, o que teria causado o acidente.
Ao sair da aeronave sem acompanhante e descer a escada móvel, Lucy perdeu o equilíbrio e caiu na pista, sofrendo traumatismo cranioencefálico e lesões no corpo e rosto.
A família alega negligência da empresa e pede uma indenização por danos morais de R$ 200 mil. De acordo com os autos, a senhora foi socorrida no ato do acidente pelo atendimento da infraero e, em seguida, encaminhada ao hospital, onde passou 125 dias internada na UTI.
Em seguida, foi transferida para um hospital particular, onde ficou até 22 de novembro, data em que foi transferida para outro hospital privado, de alta complexidade.
De acordo com a filha da idosa, o quadro de saúde da mãe era irreversível e a aposentada se manteve inconsciente a partir do acidente.
