A ossada humana encontrada em uma fossa na última sexta-feira (2), em uma região de mata no bairro do Feitosa, foi confirmada como sendo de Maria José Feijó da Silva, de 46 anos, técnica de enfermagem que estava desaparecida há três meses.
Segundo o IML, o corpo de Maria José foi identificado por meio da comparação da arcada dentária com exames e tratamentos odontológicos realizados por ela em vida, que foram apresentados pela família.
A família compareceu à sede do IML e, após receber orientação do setor de Odontologia Legal, entregou os exames odontológicos da desaparecida, o que possibilitou a realização e conclusão do exame de identificação.
Maria José Feijó, também conhecida como Jó, Nem ou Feijó, estava desaparecida desde o dia 6 de março, quando saiu de casa por volta das 15h30, informando que iria visitar uma amiga e não retornou mais.
De acordo com os familiares, Maria José já trabalhou em hospitais públicos e privados da capital e estava empregada na Maternidade Escola Santa Mônica (MESM). Durante a pandemia de Covid-19, ela enfrentou um quadro de depressão e estava em tratamento psiquiátrico, além do uso de medicação controlada.
Nos últimos dias, a família recebeu diversas informações de que Maria José teria sido assassinada e seu corpo desovado em uma área de mata no bairro do Feitosa, uma região de difícil acesso e alta periculosidade. Na sexta-feira passada, com a ajuda da polícia militar, a família conseguiu localizar o corpo da técnica de enfermagem.
O Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas foi acionado e resgatou os restos mortais da fossa, que tinha mais de 15 metros de profundidade. O local foi periciado pelo Instituto de Criminalística e os restos mortais foram encaminhados ao IML, onde ocorreu a identificação.
