Antônio Márcio Ribeiro Parente e Silva, educador físico, foi condenado a 28 anos, 10 meses e 15 dias de prisão em regime fechado pelo assassinato de sua esposa, Cristiane Lameu e Silva, de 45 anos. O crime ocorreu em janeiro deste ano, na residência do casal em Fortaleza, na frente do filho deles. Antônio Márcio não aceitava o fim do relacionamento, o que motivou o homicídio.
A defesa alegou que o réu sofria de insanidade mental, apresentando um laudo indicando que ele “era incapaz de controlar suas ações” no momento do crime. No entanto, o Tribunal não aceitou a tese de insanidade, e o educador físico foi submetido a júri popular. O Conselho de Sentença, por maioria, reconheceu a culpa do réu e negou sua absolvição.
Antônio Márcio foi condenado por homicídio triplamente qualificado: motivo torpe, emprego de meio cruel e feminicídio, em contexto de violência doméstica. Ele também foi condenado a pagar R$ 13.500 em indenização à família da vítima e perdeu o direito ao exercício do poder familiar.