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Guilherme de Pádua lança canal no YouTube: ‘Não sou mais eu’

Arquivo Geral

25/01/2019 8h54

Foto: YouTube / @Guilherme de Padua

O ex-ator Guilherme de Pádua, conhecido por ter assassinado Daniella Perez, filha da autora Glória Perez, com quem contracenava na novela De Corpo e Alma em 1992, lançou um canal no YouTube.

Seu primeiro vídeo foi publicado no dia 15 de janeiro e aborda a forma como as pessoas encaram o fato de ter se tornado evangélico mesmo após ter cometido um crime brutal.

“É bastante compreensível esse pensamento crítico, esse julgamento de que, poxa, a pessoa fez tudo que não podia, fez tudo errado e agora mudou? É outra pessoa?”.

“Teologicamente falando, sim. Deve tentar ser outra pessoa. Não sou mais eu quem vivo, mas Cristo vive em mim. Esse é o lema”, afirma.

“Não sou mais eu. Não tenho mais a minha mente. Tenho a mente de Cristo. Não tenho mais o meu coração. Tenho o coração de Cristo.”

No outro vídeo do canal, o ex-ator fala sobre facções criminosas em presídios brasileiros.

O assassinato de Daniella Perez

Em 28 de dezembro de 1992, Daniella Perez foi assassinada pelo colega Guilherme de Pádua e sua mulher, Paula Thomaz, após sofrer 18 punhaladas que atingiram seu pulmão, coração e pescoço.

Segundo testemunhas, o ex-ator a matou por achar que seu personagem estava perdendo destaque na novela.

Em 25 de janeiro de 1997, Guilherme de Pádua foi condenado a cumprir 19 anos de prisão pelo assassinato de Daniella Perez, filha da autora Glória Perez. Ele deixou a prisão em 1999, após cumprir seis anos, nove meses e vinte dias da pena em regime fechado.

“A conduta do réu exteriorizou uma personalidade violenta, percersa e covarde, quando destruiu a vida de uma pessoa indefesa, sem nenhuma chance de escapar ao ataque do seu algoz, pois, além da desvantagem na força física, o fato se desenrolou em local onde jamais se ouviria o grito desesperador e agonizante da vítima”, constou na sentença lida pelo juiz José Geraldo Antônio.

Paula Thomaz foi condenada a 18 anos de prisão, e também acabou sendo liberada no fim de 1999.

Fonte: Estadão Conteúdo

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