Menu
Na Hora H!

Grávida morre após ser atraída para chá de bebê falso e ter bebê retirada da barriga

Suspeita do crime falou em depoimento à polícia que teria engravidado em outubro, mas sofreu um aborto espontâneo em janeiro deste ano

Redação Jornal de Brasília

02/09/2020 8h12

Uma gestante, de 24 anos, foi morta na tarde de quinta-feira (27), após ser atraída para um falso chá de bebê. A principal suspeita do crime é uma mulher que teria ficado obcecado em roubar a criança que a vítima gerava. O laudo do Instituto-Geral de Perícias (IGP) aponta que Flávia Godinho Mafra veio a óbito em decorrência do corte feito pela assassina, na região da barriga, para retirar a bebê.

Tanto a acusada quanto o marido foram presos, suspeitos de terem cometido o crime. A suspeita, de 26 anos, falou em depoimento à polícia que teria engravidado em outubro, mas sofreu um aborto espontâneo em janeiro deste ano. Inicialmente, a acusada alegou que não informou ao marido, de 44 anos, que estava grávida, nem que havia perdido o bebê.

No entanto, o homem admitiu que participou do assassinato e que teria usado um tijolo para matar a vítima.

Ainda de acordo com a acusada, em junho ela descobriu que a amiga estava grávida e começou a premeditar o crime. A suspeita armou um chá de bebê falso e deu carona para a vítima até o suposto local do evento. No entanto, ela parou em uma cerâmica abandonada no bairro Galera, na cidade de Canelinha-SC, e disse que os outros convidados estavam chegando ao local.

Flávia teria dado as costas para a mulher, quando foi atingida por uma tijolada na cabeça. Em seguida, a vítima recebeu outros golpes, até ficar inconsciente. Na sequência, a acusada pegou um estilete e fez um corte na barriga da vítima, para retirar a criança do ventre da mãe.

Flávia estava na 36° semana de gestação, quando foi assassinada. O corpo dela foi encontrado pelo marido e pela mãe da vítima por volta das 9h da sexta-feira (31), no local do crime. A bebê foi encontrada posteriormente, em um hospital.

A menina permanece no Hospital Infantil de Florianópolis, onde recebeu antibióticos e analgésicos para os ferimentos sofridos ao ser arrancada da barriga da mãe, mas não corre risco. A suspeita era uma velha amiga de escola da vítima, apontou o inquérito policial. Flávia era formada em pedagogia e trabalhava como professora substituta. Ela foi sepultada no Cemitério Municipal de Canelinha após uma breve cerimônia.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado