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Farmacêutico é demitido após liberar cloroquina para médico que morreu com coronavírus

Medicação liberada pelo profissional pode ter contribuído para a morte da vítima

Redação Jornal de Brasília

23/04/2020 10h23

O farmacêutico do Hospital Costa do Cacau, que vendeu os medicamentos hidroxicloroquina e a azitromicina para o médico Gilmar Calasans, de 55 anos, foi demitido. O médico havia feito uso da medicação em casa, sendo que o remédio é de uso exclusivo de pacientes em internação.

 A informação foi divulgada pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), nesta quarta-feira (22). A medicação liberada pelo profissional pode ter contribuído para a morte de Gilmar. A receita foi feita por um outro médico que trabalha no mesmo hospital onde Gilmar atuava. Segundo a Sesab, o profissional que fez a receita foi advertido.

Gilmar estava em tratamento domiciliar, quando veio a óbito em decorrência de um mal súbito, na segunda (20), após apresentar uma leve melhora. A Sesab informou que ele era hipertenso e diabético mas Daniela Calasans, sobrinha do médico, negou que o tio fosse diabético; confirmou apenas a hipertensão.

Até o início da noite desta quarta (22), a Bahia tinha registrado mais de 1.600 casos confirmados de coronavírus, com mais de 50 mortes.

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