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Em Santa Catarina, família encontra cobra atrás de pia da cozinha

Um dos moradores guiou o animal para fora da residência e ninguém ficou ferido. O caso aconteceu em Jaranguá do Sul (SC) na última quarta, 2

Redação Jornal de Brasília

09/03/2022 10h35

Foto: Renan Piechontcoski/Arquivo pessoal

No início da manhã da última quarta-feira, 2, uma família foi surpreendida quando uma cobra entrou na cozinha da casa onde moram. Ela foi encontrada escondida atrás da pia na hora de preparar o café da manhã. Um dos moradores guiou o animal para fora da residência. Ninguém ficou ferido. O caso aconteceu em Jaranguá do Sul (SC).

A cobra não é venenosa, e é da espécie caninana (Spilotes pullatus).

“Minha mãe que a encontrou. Ela [cobra] estava na janela da cozinha”, contou Renan Gabriel Piechontcoski, responsável por retirar a serpente da residência.

“Consegui tirar na hora que ela foi descer da janela. Peguei pela ponta do rabo e com a ajuda de um cabo de vassoura na parte da frente, onde ela começou a se enrolar. Na primeira vez que toquei nela, ficou bem agitada e fez aquele barulho de cobra. Mas depois foi de boa”, afirmou ao g1.

Foto: Renan Piechontcoski/Arquivo pessoal

De acordo com Renan, a mãe e irmã dele também estavam na casa. “Vieram me chamar pra ver. Minha mãe tinha ido na cozinha fazer o café e a viu [cobra]”, disse.

Ele ainda contou que sabia a espécie do animal, “comum em Jaranguá”, por isso tinha consciência de que ela não era venenosa.

Orientações

Christian Raboch, biólogo da Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama), recomendou o que fazer ao encontrar um animal silvestre em casa.

“Às vezes, a gente pede, se a pessoa mora perto de uma área de mata, para estar afastando o animal ali e tudo mais. Mas, às vezes, o pessoal tenta afugentar o animal com uma vassoura, com um rodo. Uma caninana, apesar de não ter peçanha, não ser venenosa, pode se sentir acuada e pode tentar morder”, afirmou.

A orientação geral é pedir ajuda. “Na maioria das vezes, a gente pede que, se encontrar um animal desse, prenda cachorro e gato e entre em contato o mais rápido possível com o órgão competente para estar realizando o resgate do animal”, disse o biólogo para o g1.

“Às vezes, o pessoal quer pegar o animal para soltar na mata. Aí não, pode dar problema”, resumiu.

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