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Dois nigerianos são presos em São Paulo por sequestrar e torturar compatriota com ferro quente por 20 horas

O caso inclui tortura com ferro de passar roupa quente

João Victor Rodrigues

12/12/2025 11h08

Foto: Reprodução/Polícia Civil

A Polícia Civil de São Paulo prendeu dois homens nigerianos acusados de sequestrar e torturar um compatriota por aproximadamente 20 horas na capital paulista. A ação foi conduzida pela Divisão Antissequestro (DAS) do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope), que conseguiu localizar o cativeiro e libertar a vítima. O caso inclui tortura com ferro de passar roupa quente.

A vítima, um comerciante nigeriano de 38 anos, foi abordada pelos sequestradores por volta das 21h de quarta-feira (10), quando saiu de casa, em Guaianases, Zona Leste, para ir ao barbeiro. Os criminosos fingiram estar armados e o obrigaram a entrar com eles em um carro de aplicativo, que os levou até o local do cativeiro, em Cidade Tiradentes.

Segundo o delegado Eduardo Pereira, da 1ª Delegacia da DAS, os sequestradores amarraram o comerciante e realizaram uma chamada de vídeo com a irmã dele, que vive na Nigéria, exigindo o pagamento de resgate para não executá-lo. A família procurou a Divisão Antissequestro, que iniciou a investigação e conseguiu rastrear a origem das ligações.

Os policiais chegaram ao cativeiro por volta das 17h de quinta-feira (11), prenderam os dois suspeitos e libertaram a vítima, que foi encontrada amarrada e com ferimentos pelo corpo provocados pelo ferro quente. O reencontro do comerciante com a esposa, o filho e o irmão foi registrado pelos agentes.

Como todos os envolvidos são estrangeiros, a DAS acionou a Polícia Federal e o Consulado da Nigéria em São Paulo para acompanhamento do caso.

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