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DNA indica que o pai do filho de criança com Síndrome de Down é o tio, indicando estupro

De acordo com a investigação, a menina foi estuprada pelo marido de sua tia em julho de 2016

Redação Jornal de Brasília

17/08/2020 18h19

Foto: Reprodução

Neste final de semana, um crime de estupro foi solucionado após quatro anos de investigações. Uma menina de 13 anos com síndrome de down foi abusada por seu tio em Valença do Piauí. De acordo com o delegado Maycon Bragao resultado de um exame de DNA era a prova que faltava para indicar o criminoso.

“Fechamos o inquérito em 2017 sem indiciamento, pois terminamos a investigação com a dúvida. Não tínhamos como determinar quem era o autor. Agora, com os exames de DNA, começamos um novo capítulo na história da Polícia Civil”, disse Maycon.

De acordo com a investigação, a menina foi estuprada pelo marido de sua tia em julho de 2016. Na ocasião ela passava férias na casa onde moravam a tia e o suspeito.

Na época do crime a vítima tinha 13 anos. Ela tem síndrome de Down e não consegue falar. Ela não denunciou o estupro. Mas a mãe da menina descobriu, quando em 2017 percebeu que a filha estava grávida.

“Seria um crime que passaria despercebido se ela não tivesse engravidado”, comentou o delegado. Durante as investigações, o tio chegou a ser apontado como suspeito, mas não havia provas materiais que sustentassem a acusação.

Em 2017 a menina deu à luz, e o delegado então pediu à Justiça pelo exame de DNA. Mas o exame só foi feito após a inauguração do laboratório de DNA forense do Piauí, em 2019. O resultado saiu no final da última semana, indicando que o tio é realmente o pai da criança.

O exame de DNA será agora levado à Justiça, que deve encaminhar a prova para o Ministério Público. Segundo o delegado Maicon Braga, o suspeito deve responder pelo crime de estupro de vulnerável.

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