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Detentos cavam covas em massa por R$ 30 a hora

Porta voz do prefeito de Nova York informou que covas não são exclusivas para vítimas do coronavírus

Redação Jornal de Brasília

01/04/2020 13h18

(FILES) This file photo handout illustration image obtained February 27, 2020 courtesy of the National Institutes of Health taken with a scanning electron microscope shows SARS-CoV-2 (yellow)?also known as 2019-nCoV, the virus that causes COVID-19?isolated from a patient in the US, emerging from the surface of cells (blue/pink) cultured in the lab. – Faulty test kits for the novel coronavirus coupled with a diagnostic strategy that initially targeted too few people allowed the disease to spread beyond US authorities’ ability to detect it, health experts have said. Writing in the Journal of the American Medical Association (JAMA) on March 9, 2020, epidemiologists from Johns Hopkins University and Stanford University said the failings had contributed to the virus taking root in communities across the country. (Photo by Handout / National Institutes of Health / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE – MANDATORY CREDIT “AFP PHOTO /NATIONAL INSTITUTES OF HEALTH/NIAID-RML/HANDOUT ” – NO MARKETING – NO ADVERTISING CAMPAIGNS – DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS

Detentos de um presídio em Nova York, nos Estados Unidos, estão recebendo o equivalente a cerca de R$ 30 por hora para cavar valas comuns em um cemitério da região. Os presos também recebem equipamentos de proteção individual (EPI) para o trabalho. 

De acordo com o site The Intercept, o porta voz do prefeito de Nova York informou que as covas não são exclusivas para vítimas do coronavírus. Segundo Avery Cohen, os detentos já realizavam esse tipo de trabalho antes da pandemia.

Nova York é a cidade norte-americana com mais casos de de coronavírus registrados, são cerca de 38 mil infectados. A cidade é o epicentro da pandemia nos Estados Unidos e já possui mais de 914 mortes decorrentes da Covid-19. Nova York possui um cemitério público em Hart Island, lugar em que os detentos estão trabalhando.

A pandemia de coronavírus trouxe um alerta para o local. Hart Island, segundo um documento ao qual o jornal teve acesso, “tem espaço funerário limitado” e “pode não ser capaz de acomodar um grande fluxo de mortos que precisam ser enterrados”. A medida pode fazer parte de um plano de preparação que estimou entre 50 mil e 200 mil vítimas da pandemia, em uma previsão com uma taxa de mortalidade de 2%, na qual 25% a 35% da população estaria infectada.

A quantia recebida pela função, US$ 6, é considerada acima da média para o país. Um memorando, enviado aos prisioneiros, levantou a suspeita dos jornalistas. Segundo o jornal, não há detalhes sobre o serviço que desempenharão, mas a referência ao EPI “deixa poucas dúvidas”.

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