Da redação
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O Conselho Regional de Enfermagem (Coren) do Pará abriu um procedimento para investigar as responsabilidades da profissional técnica que cuidava da bebê que caiu de uma incubadora, na UTI neonatal de uma maternidade em Belém. O caso está sendo investigado pela polícia como lesão corporal, omissão de socorro e abandono de incapaz. Os pais da criança entraram com um processo cível pedindo indenização ao hospital.
De acordo com a presidente da Coren, as imagens não deixam dúvidas de que houve negligência no procedimento adotado pela equipe médica antes e depois do acidente. Nas imagens, a técnica de enfermagem carrega o bebê de três meses no colo, coloca a criança na incubadora e tranca só um dos lados. A menina se ,exe e cai de uma altura de 1,40 metro no chão. A médica resgata a bebê entrega para técnica de enfermagem, até que a mãe chega e ninguém explica o que ocorreu.
Quando viu a filha machucada, a mãe entrou em pânico. Jéssica Machado conta que só quer saber o que ocorreu. A técnica disse à ela que não tinha ocorrido nada, que a criança estava deitada na incubadora e encostou na porta, o que teria causado o ferimento.
O caso ocorreu em maio deste ano. Um laudo do IML indicou que o bebê fraturou o crânio e teve um hematoma no couro cabeludo.
De acordo com a polícia, a médica negou que mentiu para a mãe sobre a queda. Já a técnica de enfermagem disse, em depoimento, que trancou a incubadora e que, de acordo com o protocolo, quem deveria contar à mãe seria a médica.
O hospital não informou se alguém da equipe médica foi afastado, mas disse que os profissionais estão treinados e atualizados nas mais modernas técnicas de atendimento médico.
A criança nasceu prematura , com problema de refluxo, tem oito meses e está bem.
