Nessa sexta-feira, 15, Ruan Pamponet Costa, 28 anos, fingiu passa mal em um bar de Goiânia para não pagar a conta de mais de R$ 6 mil e afirmou ao gerente que era ex-jogador de futebol. Na conta havia garrafas de uísque no valor de R$ 1.450 cada, pratos de camarão e picanha. Na discussão, o homem ainda falou podiam chamar a polícia, pois ele não pagará.
O jovem estava acompanhado de mulheres e um amigo, que foram embora durante a noite, deixando o sozinho. O gerente do bar, Rodrigos Vieira, chamou os bombeiros após o cliente afirmar estar passando mal.
“Ele estava sentado, sozinho, porque os outros tinham ido embora, e começou a se debater como se tivesse dando uma convulsão. A gente chamou o socorro, os bombeiros chegaram e constataram que ele não estava passando mal. Quando ele voltou à consciência, eu perguntei sobre a conta e ele disse: ‘pode chamar a polícia, não vou pagar, não”, disse.
Com a afirmação do rapaz, a Polícia Militar foi acionada. O jovem foi levado a delegacia, recusou a prestar depoimento, dar o nome e assinar o Termo Circunstanciado de Ocorrência.
Consumação
O gerente contou que o cliente chegou com um amigo e ficou cerca de 12 horas no bar. Durante esse tempo, convidou mulheres para sentar em sua mesa e pediu diversas bebidas e comidas.
“Esse amigo se dizia piloto de avião, ele [suspeito] se intitulava como ex-jogador de futebol, parado por ter uma lesão”, disse o gerente.
Confira abaixo alguns dos pedidos discriminados na comanda
Duas garrafas de uísque de R$ 1.450 cada;
Três garrafas de gim importado, sendo duas de R$ 279,94 e uma de R$ 260;
Vinte energéticos;
Duas garrafas de vinho a R$ 165 cada;
Dois pratos de camarão, a R$ 132 cada;
Duas picanhas a R$ 102 cada.
Prisão
O jovem foi preso em flagrante. Durante a audiência de custódia, a juíza Lívia Vaz da Silva determinou o pagamento de R$ 10 mil de fiança para ele ser solto. Até as 7h30 desta segunda-feira, não há registro de que o cliente tenha deixado a prisão.
O gerente do bar disse que espera que ele pague na Justiça pela tentativa de golpe.
“Ele zombou da cara dos trabalhadores. Em mais de 20 anos, é a primeira vez [que isso acontece]”, contou.