Na última segunda-feira, 10, um tribunal informou que o médico-cirurgião britânico Simon Bramhall perdeu seu registro profissional após deixar gravado suas inicias no fígado de dois pacientes.
Simon já tinha admitido ter assinado os órgãos de dois pacientes transplantados em 2013. O caso havia sido denunciado por um colega que descobriu o caso.
O cirurgião trabalhava no hospital Rainha Elizabeth de Birmingham, na Inglaterra.
Ele foi condenado a pagar uma multa de 10 mil libras, equivalente a R$76 mil, em 2017, no entanto, continuou trabalhando por mais alguns anos.
Em 2020, Simon chegou a perder a licença temporariamente, segundo reportou a emissora britânica BBC, no entanto, a decisão desta segunda-feira o tira definitivamente das salas de cirurgia.
Isso só ocorreu, entretanto, porque o caso chegou ao tribunal que revisa o trabalho de médicos, responsável por esse tipo de decisão. O tribunal considerou o caso como “ato de arrogância profissional”.
Em sua decisão, o MTPS afirmou que mesmo que a marcação não tenha provocado danos aos pacientes, era uma “violação nojenta da dignidade e autonomia”.
