Da Redação
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Um cadeirante teve que se arrastar para conseguir embarcar em um ônibus do Eixo Anhanguera, em um terminal de Trindade, Região Metropolitana de Goiânia, onde mora.
A Metrobus, empresa responsável pela linha, lamentou a situação e disse que atua para tentar “minimizar essas ocorrências”
O pensionista Robson Morais da Costa, de 31 anos, precisou descer da cadeira de rodas e se arrastar pelo piso do ônibus para subir os degraus da porta até se acomodar.
Robson é hemofílico e por causa da doença precisou amputar a perna direita há 15 anos. Ele disse que o problema relacionado ao transporte tem sido recorrente nos últimos dias.
“No mês passado [julho] inteiro eles têm mandado para Trindade ônibus sem elevador. Aí é aquela dificuldade, tenho que subir arrastando”, disse.
Nota da Metrobus
A Metrobus lamenta situações de dificuldade no acesso ao elevador dos ônibus que percorrem o Eixo Anhanguera e extensões.
A empresa, no entanto, tem trabalhado para minimizar essas ocorrências e encaminhado à manutenção veículos identificados que possuírem algum tipo de defeito no elevador, tendo objetivo corrigi-los, colocando em operação ônibus acessíveis a todos.
A Metrobus, no entanto, ressalta que é pioneira quando se trata de acessibilidade em transporte público. As rampas de acessibilidade em todos os Terminais e Plataformas são adaptadas para a melhor locomoção de pessoas com mobilidade reduzida, além de haver pisos táteis em toda à sua estrutura, respeitando assim as legislações vigentes.