Maria Ayla Pereira Silva, uma bebê diagnosticada com uma síndrome rara que causava insuficiência respiratória grave, faleceu apenas 14 dias após completar 1 ano de vida. A família, que havia conseguido na Justiça o direito a um tratamento domiciliar (home care) financiado pela Prefeitura de Goiânia, viu o serviço ser interrompido após uma semana devido à falta de pagamento à empresa responsável.
A Transmedica Home Care, contratada para oferecer o tratamento, afirmou em nota que enfrenta um atraso de mais de cinco meses nos repasses da Secretaria Municipal de Saúde, acumulando uma dívida superior a R$ 4 milhões. A falta de recursos inviabilizou a continuidade dos atendimentos.
A bebê dependia de oxigênio quase o tempo todo e necessitava de cuidados intensivos, que passaram a ser fornecidos em casa após a decisão judicial.