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Através de projeto, tatuador cobre cicatrizes de pessoas que se automutilaram

Através de tatuagens, artistas ajudam pessoas no processo de superação e substituem marcas das cicatrizes por tinta

Redação Jornal de Brasília

17/06/2020 9h07

O projeto ‘Meu Recomeço’, iniciado em Curitiba, tem o objetivo de ajudar pessoas com depressão que possuem marcas de automutilação. Através de tatuagens, os artistas ajudam as pessoas no processo de superação e substituem as marcas das cicatrizes por tinta. 

Matheus Barros da Silva, morador de Cubatão-SP, é um desses artistas. Em entrevista ao Portal G1, o jovem relatou que conheceu a iniciativa através de uma amiga. Matheus relatou que se identifica com as vítimas de depressão por já ter passado por quadros depressivos. Apesar de não ter chegado a se automutilar, o jovem conta que, muitas vezes, desejou não estar vivo.

Vitória Barrada Gomes, de 19 anos, foi a amiga que apresentou o projeto a ele. Como retribuição, Matheus conta que ela foi a primeira pessoa a ser tatuada.  A jovem contou que havia começado a se ferir em 2015. A sessão foi marcada e ambos escolheram um desenho que, além de cobrir a marca, representa proteção.

Para Vitória, a nova tatuagem representa um recomeço. Ela conta que “não ter que responder para as pessoas é um sentimento maravilhoso”. A jovem sempre era questionada sobre os machucados e precisava usar roupas longas para escondê-las.

Devido a grande procura por atendimento, Matheus planeja reservar um dia inteiro em sua agenda para os clientes que desejarem cobrir as cicatrizes. Dessa forma, o dia escolhido irá se tornar uma data especial.

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