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Acusado de enganar sobre correção peniana, médico é proibido de exercer função

Paciente contou que passou a ficar com o pênis permanentemente ereto, devido à prótese implantada pelo médico

Redação Jornal de Brasília

22/01/2021 9h51

Foto: Divulgação

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) proibiu um médico de atender pacientes pelos próximos seis meses. A medida foi tomada após o Ministério Público acusar o profissional de causar danos no órgão sexual de, ao menos, seis pacientes.

Um dos pacientes contou ao Portal VivaBem que procurou o urologista Paulo Henrique Egydio para corrigir um problema. O homem, de 68 anos, que não teve a identidade revelada, foi diagnosticado com Peyronie, doença que caracteriza uma curvatura acentuada do pênis.

Além de corrigir o problema, Paulo Henrique também prometeu melhorar o desempenho sexual do paciente e aumentar o tamanho do órgão. No entanto, após a cirurgia, realizada em 2017, o homem passou a ficar com o pênis permanentemente ereto, devido à prótese implantada.

O paciente relatou que seu casamento ficou abalado com a situação. Além disso, ele passou a sofrer com crises de ansiedade e não conseguia mais sair para trabalhar.

Após colher os relatos, o Ministério Público entrou com uma denúncia contra o médico, autor do livro “Como cuidar do seu melhor amigo”. Em 9 de dezembro de 2020, ele teve o exercício profissional proibido por seis meses.

A ação preventiva foi tomada pelo Cremesp. O médico afirma que contestará seus acusadores na Justiça.

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