Menu
Mundo

Vacina será testada em humanos na Itália no verão europeu

“A produção em larga escala será iniciada logo depois”, diz nota do consórcio de três empresas europeias de biotecnologia e farmacêuticas

Redação Jornal de Brasília

23/04/2020 8h23

Pesquisas apontam que o novo coronavírus pode sobreviver por cerca de 72 horas em superfícies

Um consórcio de três empresas europeias de biotecnologia e farmacêuticas planeja iniciar os testes em humanos de uma candidata a vacina contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2) no próximo verão europeu, que começa no fim de junho, na Itália.

O grupo é formado pela Reithera, com sede na região metropolitana de Roma, pela Leukocare, de Munique (Alemanha), e pela Univercells, de Charleroi (Bélgica). “Atualmente, a Reithera está desenvolvendo as atividades preparatórias para iniciar a experimentação clínica de fase 1 e 2 na Itália durante o verão de 2020”, diz uma nota do consórcio.

“A produção em larga escala será iniciada logo depois”, acrescenta o comunicado. A possível vacina está sendo desenvolvida a partir da proteína “spike”, que o Sars-CoV-2 usa para agredir as células humanas, inserida em um adenovírus de chimpanzés.

O vírus inativo é usado para transportar a sequência genética correspondente à proteína “spike” do Sars-CoV-2. As três empresas do consórcio anunciaram o projeto nesta quinta-feira (23), unindo a experiência da Reithera em vacinas baseadas em adenovírus, a da Leukocare em vacinas de vetores virais e a da Univercells na manufatura em larga escala.

O consórcio também pretende desenvolver uma fórmula que garanta a estabilização da vacina por longos períodos e facilite sua distribuição. Paralelamente, Alemanha e Reino Unido também já autorizaram os testes em humanos de duas candidatas a vacina contra o novo coronavírus, que já contaminou mais de 2,6 milhões de pessoas e deixou 184 mil mortos no mundo todo. (ANSA)

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado