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Mundo

Vacina de coronavírus testada em Oxford apresenta resultados negativos

O governo britânico já desembolsou mais de 90 milhões de Libras na pesquisa, que apresentou resultados pouco esperançosos

Redação Jornal de Brasília

18/05/2020 16h19

Uma vacina de coronavírus que está sendo desenvolvida por pesquisadores Oxford University (Universidade de Oxford) pode não ser capaz de impedir que o hospedeiro do vírus seja infectado pela doença, ou seja, a vacina pode não ser eficaz para combater o SARS-COV-2. A pesquisa já desembolsou mais de 90 milhões de Libras do governo britânico. 

Na última testagem que os pesquisadores fizeram, em macacos, os vacinados, ao final do teste, apresentaram infecção assim como os que não foram vacinados contra o vírus. 

O ex-professor da Harvard Medical School, William Haseltine, explicou que os macacos vacinados e não vacinado apresentaram a mesma quantidade de vírus em suas narina. O que sugere que o tratamento proposto não surtiu o efeito esperado. 

A expectativa com a pesquisa se deu após relatórios iniciais apresentarem que a vacina poderia oferecer “certa” imunidade contra o coronavírus. 

A vacina, nomeada ChAdOx1 nCov-19, está passando pelos primeiros ensaios clínicos em humanos, mesmo com a negativa com os primatas, à medida que as nações aceleram seus esforços para combater o vírus mortal.

Para a revista Forbes, Haseltine escreveu “Todos os macacos vacinados em Oxoford foram infectados quando desafiados. Não houve diferença no RNA viral detectado nas narinas (nas secreções nasais) dos vacinados e não vacinados”, disse. 

Para o professor essa é a prova de que a vacina não foi exitosa. 

O professor de biologia molecular da Nottingham University, John Ball, lembrou  “O genoma do vírus identificado nos macacos era o mesmo, o que é muito preocupante.” 

Ball explicou a preocupação “Caso ocorra a mesma coisa em humanos, as pessoas vacinadas continuariam infectadas espalhando o vírus”, relatou. 

“Isso poderia se espalhar para outras pessoas na rua”

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