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URGENTE: Polícia evacua escritórios do Congresso, enquanto apoiadores de Trump protestam no Capitólio

“Agora, estávamos vendo manifestantes agredindo a polícia do Capitólio”. “Isso está mal. Isto não é o que somos”, afirmou Nancy Mace

Redação Jornal de Brasília

06/01/2021 16h38

Supporters of US President Donald Trump demonstrate on the National Mall on January 6, 2021, in Washington, DC. – Demonstrators across Washington are protesting the 2020 presidential election Electoral Vote Certification by the US Congress. (Photo by MANDEL NGAN / AFP)

Vários prédios de escritórios do Congresso americano foram evacuados nesta quarta-feira (6) enquanto apoiadores do presidente Donald Trump cercavam o Capitólio em protesto contra sua derrota, segundo imagens de jornalistas no local.

A polícia ordenou que os funcionários esvaziassem o edifício Cannon e outros escritórios vizinhos ao Capitólio, depois que Trump pediu a seus seguidores que se manifestassem contra a certificação da vitória de Joe Biden nas eleições de 3 de novembro, o que ocorre esta tarde em uma sessão conjunta do Congresso.

“Acabo de evacuar meu escritório no Cannon”, disse a legisladora republicana Nancy Mace em um tuíte. “Agora, estávamos vendo manifestantes agredindo a polícia do Capitólio”. “Isso está mal. Isto não é o que somos”, acrescentou.

O ainda presidente dos Estados Unidos, Donald Trump pede a apoiadores que se ‘mantenham pacíficos’ enquanto protestos degeneram em caos.

Veja as imagens:

Congressista diz que ‘gás lacrimogêneo’ foi usado no Capitólio

“Gás lacrimogêneo” foi usado no Capitólio nesta quarta-feira (6), afirmou um congressista, enquanto apoiadores do presidente em fim de mandato, Donald Trump, invadiram o prédio em protesto contra sua derrota nas eleições presidenciais de novembro.

Um fotógrafo da AFP descreveu uma substância esfumaçada no ar no grande espaço circular sob a cúpula do Capitólio enquanto cem ou mais pessoas se reuniam.

“A polícia nos pediu para usar máscaras de gás, pois gás lacrimogêneo foi usado na rotunda”, tuitou o representante democrata Jim Himes no Twitter.

A Câmara de Representantes e o Senado – que estavam reunidos para certificar a vitória de Biden sobre Trump – foram forçados a fazer um recesso depois que os manifestantes pró-Trump interromperam o processo.

Saul LOEB / AFP

Saul LOEB / AFP

Polícia saca armas dentro do Congresso dos EUA para proteger legisladores

A polícia sacou armas nesta quarta-feira (6) na direção de partidários do presidente Donald Trump que tentavam invadir a Câmara de Representantes dos Estados Unidos, disse um congressista.

“Responsáveis pela segurança da Câmara e da polícia do Capitólio sacaram suas armas enquanto manifestantes batiam na porta principal da Câmara”, tuitou o legislador democrata Dan Kildee dentro do Congresso.

“Pediram que nos jogássemos no chão e colocássemos máscaras de gás”, disse.

Foto: AFP

Legisladores denunciam tentativa de “golpe de Estado” após invasão de seguidores de Trump ao Congresso

Photo by SAUL LOEB / AFP

Photo by Joseph Prezioso / AFP

Negar vitória de Biden levaria democracia a ‘espiral mortal’, diz líder republicano

O líder republicano no Congresso americano fez uma dura repreensão aos apoiadores do presidente Donald Trump, que apresentaram sua objeção à certificação final à vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais de novembro, alertando que tal manobra levaria a democracia americana a uma “espiral mortal”.

“Se esta eleição for anulada por simples alegações do lado perdedor, nossa democracia entraria em uma espiral mortal – nunca mais veríamos toda a nação aceitar uma eleição novamente”, disse o líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, em uma das declarações mais enérgicas feitas em anos no plenário.

“Os eleitores, as cortes e os estados se expressaram. Se nós os rejeitarmos, abalaremos nossa república para sempre”, disse McConnell, minutos após os republicanos apresentarem sua objeção em cerificar os votos do Colégio Eleitoral no Arizona para Biden, mencionando alegações sem provas de fraude nas eleições.

© Agence France-Presse

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