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URGENTE: Balanço na China do novo coronavírus passa dos 1.800 mortos (oficial)

As autoridades sanitárias de Hubei, epicentro da epidemia, registraram 1.807 novos casos de contágio, número inferior ao da véspera

Redação Jornal de Brasília

17/02/2020 20h34

The reflection of a woman wearing a protective mask is seen on an escalator’s side as she uses the escalator outside Beijing railway station in Beijing on January 22, 2020. – A new virus that has killed nine people, infected hundreds and reached the United States could mutate and spread, China warned on January 22, as authorities urged people to steer clear of the city at the heart of the outbreak. (Photo by NICOLAS ASFOURI / AFP)

O número de mortos na China continental na nova epidemia de coronavírus superou nesta terça-feira (noite de segunda, 17, no Brasil) os 1.800, após o falecimento de mais 93 pessoas na província de Hubei, segundo cifras oficiais.

As autoridades sanitárias de Hubei, epicentro da epidemia, registraram 1.807 novos casos de contágio, número inferior ao da véspera.

OMS

A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirmou nesta segunda-feira que não é necessário suspender os cruzeiros e manifestou sua oposição a qualquer “medida geral” desse tipo para conter a propagação do novo coronavírus.

“As medidas têm que ser proporcionais à situação, tomadas com base em provas e elementos de saúde pública. As medidas gerais podem ser que sejam úteis”, declarou à imprensa o diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, acrescentando que “não existe um risco zero”.

Essas declarações aconteceram depois que uma operadora de cruzeiros americana buscou desesperadamente centenas de turistas que desembarcaram na semana passada no Camboja, depois que o teste do novo coronavírus de uma das passageiras deu positivo.

Os passageiros de outro cruzeiro, o “Diamond Princess”, continuavam em quarentena na costa do Japão, enquanto o número de casos do coronavírus não deixava de aumentar no navio.

Fora da província chinesa de Hubei, “essa epidemia afeta uma proporção muito pequena da população. Se tivermos que interromper todos os cruzeiros do mundo, caso haja contato em potencial com um possível patógeno, até onde iremos?”, questionou Michael Ryan, diretor de emergência da OMS.

“Temos que parar os ônibus ao redor do mundo? E o que acontecerá quando outros países forem afetados?”, perguntou em uma entrevista coletiva em Genebra.

Segundo o último balanço, a epidemia de COVID-19 deixou 1.770 mortos e mais de 70.500 contágios na China, desde a sua aparição em dezembro em Wuhan.

Fora da China, foram registradas cinco mortes (uma nas Filipinas, uma em Hong Kong, uma no Japão, uma na França e uma em Taiwan).

Agence France-Presse

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