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Mundo

Tailândia busca 12 crianças de time de futebol desaparecidas em caverna inundada

Arquivo Geral

26/06/2018 12h39

REUTERS/Stringer

Um grupo de adolescentes integrantes de um time de futebol está preso em um complexo de cavernas alagadas na Tailândia e as equipes de resgate lutam contra o tempo para encontrá-lo com vida, disseram autoridades nesta terça (26).

Os pais das 12 crianças presas no local há três dias organizaram uma oração no local, enquanto eram retomadas as operações de resgate que haviam sido suspensas na segunda-feira.

Os menores, de 11 a 16 anos, fazem parte de um time de futebol e, acompanhados do treinador de 25 anos, ficaram presos no sábado à tarde após uma forte chuva inundar a gruta de vários quilômetros de comprimento em um parque florestal na província de Chiang Rai.

“Precisamos achar as crianças hoje. Temos esperança de que estão vivos lá dentro de alguma forma”, disse o governador regional Narongsak Osottanakorn.

Dezenas de policiais, soldados e mergulhadores da Marinha foram mobilizados, assim como um apoio aéreo para tentar encontrar outra entrada da caverna. Uma das tarefas era drenar a água acumulada e, para isso, o governo providenciou bombas de sucção, mas a chuva forte pode prejudicar a missão. As autoridades esperam ainda a chegada de um robô submarino para ajudar nas buscas.

O ministro do Interior, Anupong Paojinda, afirmou que o governo trabalha contra o tempo para encontrar as crianças. A meteorologia prevê mais chuvas nesta terça-feira, o que pode prejudicar os esforços de resgate.

O alerta veio de uma das mães, quando seu filho não retornou para casa no sábado à noite. Na segunda-feira, as equipes de emergência encontraram bicicletas, chuteiras e mochilas na entrada do local. Algumas fontes citaram pegadas em uma parte da caverna.

A caverna Tham Luang, onde os meninos estão presos, é normalmente fechada durante a época de chuvas que vai de maio a outubro, de acordo com o governo.

Nesta terça, familiares colocaram frutas, sobremesas, bebidas e doces em tapetes perto da caverna como uma oferenda aos espíritos que algumas pessoas acreditam proteger a floresta. “Volta para casa”, disse uma mãe angustiada. “Mamãe está aqui para te buscar”.

 

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