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Suprema Corte da Pensilvânia derruba decisão que favorecia campanha de Trump

O juiz de primeira instância decidiu a favor dos funcionários eleitorais da Filadélfia, dizendo que os observadores eram obrigados apenas a observar, e não a auditar, as cédulas

Marcus Eduardo Pereira

17/11/2020 23h04

Republican presidential candidate Donald Trump gestures and declares “You’re fired!” at a campaign rally in Manchester, New Hampshire, in this file photo taken June 17, 2015. New York City is reviewing its contracts with Donald Trump following comments by the developer and U.S. presidential candidate insulting Mexicans, Mayor Bill de Blasio said on Wednesday. REUTERS/Dominick Reuter/Files

A Suprema Corte do Estado americano da Pensilvânia derrubou, nesta terça-feira, 17, uma decisão do tribunal de apelações que exigia que observadores eleitorais tivessem acesso de perto ao processo de contagem de votos.

O caso começou no Tribunal Eleitoral, onde um advogado da campanha à reeleição do presidente americano, Donald Trump, argumentou que não conseguia observar suficientemente o processo de apuração. O juiz de primeira instância decidiu a favor dos funcionários eleitorais da Filadélfia, dizendo que os observadores eram obrigados apenas a observar, e não a auditar, as cédulas.

Um juiz intermediário do tribunal de apelações reverteu a decisão, emitindo uma ordem dizendo que os observadores deveriam ter permissão para acompanhar o processo em um raio de cerca de 2 metros. Autoridades da Filadélfia apelaram à Suprema Corte estadual, dizendo que as restrições aos observadores eram necessárias para o distanciamento social e a privacidade do eleitor, em meio à pandemia de covid-19.

Nesta terça-feira, o tribunal decidiu, por 5 a 2, a favor do Conselho Eleitoral da Filadélfia. “O Conselho não agiu de forma contrária à lei ao formular seus regulamentos que regem o posicionamento de representantes de candidatos durante o processo de pré-votação e votação, visto que o Código Eleitoral não especifica parâmetros de distância mínima para a localização de tais representantes”, escreveu a juíza Debra Todd. Fonte: Dow Jones Newswires.

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