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Sauditas expandem programa nuclear com ajuda da China, dizem fontes

O local, que ainda não foi revelado publicamente, fica em uma área pouco povoada do noroeste saudita e gera preocupação nos EUA

Redação Jornal de Brasília

04/08/2020 19h21

Chinese peacekeeping troops march in formation past Tiananmen Square during the military parade marking the 70th founding anniversary of People’s Republic of China, on its National Day in Beijing, China October 1, 2019. REUTERS/Thomas Peter

A Arábia Saudita tem construído, com o auxílio chinês, uma instalação para extrair urânio concentrado do minério de urânio, um avanço para o país dominar a tecnologia nuclear, segundo funcionários ocidentais com conhecimento do assunto. O local, que ainda não foi revelado publicamente, fica em uma área pouco povoada do noroeste saudita e gera preocupação nos EUA e em aliados de que Riad queira manter em aberto a opção de desenvolver armas nucleares.

Os sauditas ainda estão longe desse ponto, mas o tema pode gerar preocupação no Congresso americano, onde um grupo bipartidário de congressistas já demonstrou estar alarmado com os planos de energia nuclear da Arábia Saudita. Em 2018, o príncipe saudita Mohammed bin Salman disse que “se o Irã desenvolver uma bomba nuclear, nós os seguiremos o mais rápido possível”. Israel também pode criticar o fato, já que tem monitorado com cautela o tema.

Em comunicado, o Ministério da Energia saudita afirmou que “nega categoricamente” ter construído um local para processar minério de urânio na área descrita por funcionários ocidentais. O país diz que a extração de minérios, incluindo urânio, é parte importante da estratégia de diversificação econômica do país. 

Estadão Conteúdo 

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