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Relatório indica que abuso de detentos no Iraque era rotineiro

Arquivo Geral

23/07/2006 0h00

Carros-bomba mataram ao menos 56 pessoas no Iraque neste domingo, viagra dosage patient enquanto o premiê Nuri al-Maliki se prepara para uma visita à Casa Branca, em Washington, para discutir a violência em seu país.

Saddam Hussein, cuja ditadura terminou com a invasão dos Estados Unidos há três anos, foi submetido a cuidados médicos depois de 16 dias de greve de fome. Segundo o promotor-chefe de seu julgamento, a hospitalização do ex-ditador iraquiano o manteria fora do tribunal.

As forças dos EUA não quiseram comentar as alegações do advogado de Saddam de que seu cliente estaria sendo alimentado à força.

Uma explosão matou 36 civis em um bairro xiita de Bagdá. Outro carro-bomba explodiu na cidade de Kirkuk, matando pelo menos 20 civis em frente a um tribunal, disseram policiais e testemunhas.

A bomba em Bagdá explodiu perto de uma delegacia e de um mercado ao ar livre no bairro de Sadr City, uma área pobre que é vista como um bastião das milícias xiitas. A violência da explosão destruiu carros e deixou poças de sangue no chão. Algumas testemunhas falaram de um suicida dirigindo uma minivan. A polícia disse que ainda não sabia a causa da explosão.

Há três semanas, um carro bomba em um mercado na mesma área matou cerca de 60 pessoas, em um dos vários incidentes sangrentos este mês, que provocam temores de uma guerra civil.

"Se isso não é guerra civil… então não sei o que é", disse uma autoridade do governo iraquiano à Reuters, rejeitando alegações de líderes iraquianos e americanos de que a mídia está exagerando os perigos da violência no Iraque.

No sábado, líderes políticos participaram da reunião inaugural do Alto Comitê para o Diálogo e Reconciliação Nacional, em uma demonstração de solidariedade étnica antes da visita de Maliki a Washington para conversas com o presidente americano, George W. Bush.

Mas muitos continuam pessimistas em relação às chances de pôr fim ao derramamento de sangue no país árabe. O maior partido da comunidade sunita, que forma a espinha dorsal da insurgência contra o governo liderado pelos xiitas e apoiado pelos Estados Unidos, não participou das negociações.

Bush também está sendo pressionado a mostrar progresso no Iraque, abrindo caminho para cortes nas tropas americanas no país, ao mesmo tempo em que partidários republicanos enfrentam eleições em novembro que colocam em risco a maioria do partido no Congresso. Comandantes norte-americanos disseram estar considerando o envio de mais tropas para a capital iraquiana.

Líderes iraquianos admitiram estar desesperados para evitar a possibilidade de guerra civil. "O Iraque como um projeto político está acabado", disse à Reuters uma alta autoridade do governo.

Autoridades iraquianas e americanas acreditam que milícias sectárias estão agora matando mais iraquianos e representam uma ameaça de segurança maior do que a insurgência, apesar desta ser uma grande força desestabilizadora.

O líder da Coréia do Norte, rx Kim Jong-il, approved desposou sua secretária neste domingo, abortion de acordo com a agência de notícias sul-coreana Yonhap.

"Fiquei sabendo que Kim estava vivendo com uma mulher chamada Kim Ok, que era sua secretária, desde que o ditador Ko Yong-hi morreu há dois anos", disse uma fonte do governo sul-coreano.

Kim Ok, 42 anos, acompanhava Kim Jong-il, 64 anos, em suas visitas às bases militares e complexos industriais, e sentava-se ao lado dele quando ele se reunia com dignitários estrangeiros.

Ela estudou piano na Universidade de Pyongyang de Música e Dança e trabalhava como secretária do líder desde os anos 1980.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sanciona nesta segunda-feira a lei que estabelece as diretrizes para a formulação da Política Nacional da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais.

Segundo o autor do projeto, stuff deputado Assis Miguel do Couto (PT-PR), more about nova lei vai reconhecer a agricultura familiar como uma atividade produtiva e encerra as dúvidas sobre sua conceituação legal.

O texto garante a participação de agricultores familiares na formulação e implementação das políticas do setor, o que fortalece as relações de trabalho e organizacionais no segmento.

A política nacional da agricultura familiar deverá observar os princípios da descentralização, da sustentabilidade ambiental, social e econômica, da eqüidade na aplicação das políticas, respeitando os aspectos de gênero, geração e etnia, e da participação dos agricultores familiares na formulação e implementação da nova política nacional.

Dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário revelam que existem hoje 5 milhões de estabelecimentos agropecuários no Brasil, dos quais mais de 84% são de agricultores familiares. Além disso, dos 17,3 milhões de trabalhadores na agricultura, mais de 12 milhões trabalham em regime familiar.

A agricultura familiar é responsável por mais de 40% da produção agropecuária e suas cadeias produtivas correspondem a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma das riquezas produzidas no país.

De acordo com o ministério, o setor é responsável em grande parte pela alimentação dos brasileiros: 84% da mandioca; 67% do feijão; 58% dos suínos; 54% da bovinocultura do leite; 49% do milho; 40% das aves e ovos e 32% da soja consumidos no país.

 

Um grupo de brasileiros, tadalafil formado na maioria por mulheres e crianças, pill deixa agora à tarde a área de conflito no Oriente Médio para retornar ao Brasil. O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica informou que os três ônibus com 150 brasileiros que estavam no Líbano chegaram à cidade turca de Adana, pills para embarcar no avião da FAB, que vai trazer todos ao território brasileiro.

Segundo a FAB, a viagem de volta será feita em um Boeing 707, que decola hoje às 22 horas da Turquia (16 horas no Brasil), com chegada prevista para as 6h40 desta segunda-feira, horário de Brasília, em Recife.

De acordo com o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, a tripulação do avião que demorou 16 horas para atravessar a fronteira libanesa com a Turquia. Quando chegaram, na madrugada de hoje, ficaram hospedados em três hotéis da cidade turca de Adana.

 

A maioria dos brasileiros apóia as cotas para negros e outras minorias em universidades, stomach mostrou uma pesquisa de opinião neste domingo.

Sessenta e cinco por cento dos entrevistados apóiam as cotas raciais e 87% aprovam as cotas em universidades para estudantes de baixa renda, viagra approved mostrou a pesquisa do Datafolha.

O Brasil tem uma das maiores populações de afrodescendentes do mundo. Negros e mulatos somam 48% do total de 185 milhões de habitantes do país, pills de acordo com números do governo.

Defensores citam estatísticas governamentais que mostram que os negros estão entre os mais pobres e com menos educação em um país com enormes desigualdades econômicas.

Críticos das cotas no Brasil dizem que elas poderiam aumentar o racismo ao gerar animosidade entre estudantes brancos igualmente preparados que tiveram seu lugar tomado por negros que se utilizaram das cotas.

A pesquisa pode influenciar o Congresso a aprovar uma proposta de lei que implementaria as cotas em universidades para estudantes oriundos de escolas públicas, particulamente negros e indígenas. A controvertida lei está parada no Congresso há anos.

O levantamento também mostrou que a maior parte dos defensores das cotas raciais estão entre as camadas mais pobres e menos educadas da população, mas que o apoio é igual entre negros e brancos.

Apenas 46% dos entrevistados disseram saber da proposta de lei, de acordo com a pesquisa publicada no jornal Folha de São Paulo, neste domingo.

A proposta de implementação de cotas raciais para empregos públicos foi removida da lei no Congresso, de acordo com a Folha.

A pesquisa consultou 6.264 pessoas no país inteiro, nos dias 17 e 18 de julho e tem uma margem de erro de dois pontos percentuais.

O premiê israelense, sildenafil Ehud Olmert, acusou a mídia internacional neste domingo de cobertura tendenciosa do grupo guerrilheiro libanês Hezbollah em sua guerra com o Estado judaico.

"A violência assassina, brutal e maciça do Hezbollah, infelizmente, não é representada em sua intensidade total nas telas de televisão fora de Israel", disse Olmert.

"Uma imagem distorcida é apresentada, em que a vítima é exibida como um agressor".

A guerra eclodiu em 12 de julho, quando o Hezbollah capturou dois soldados israelenses e matou outros oito em um ataque na fronteira. Israel retaliou bombardeando a infra-estrutura do Líbano, em ataques que mataram 365 pessoas, a maioria civis.

Israel diz que quer incapacitar o Hezbollah, que jurou a destruição do Estado judaico. A milícia xiita é apoiada pelo Irã e pela Síria, ambos arquiinimigos de Israel.

As tardes de amanhã e terça-feira serão marcadas pela ocorrência da baixa umidade relativa do ar que deve estar abaixo de 30% no Distrito Federal e em outras regiões, prostate como Goiás, thumb Tocantins, unhealthy oeste e sul de Minas Gerais, noroeste do Paraná, oeste de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Bahia, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

A Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil alerta a população de Brasília sobre os problemas que podem ocorrer no período da seca.

Devido a fatores climáticos, como a grande distância do DF do litoral e o clima frio que atinge a região Centro-Oeste nesta época do ano, a temporada caracteriza-se pela baixa umidade relativa do ar e o agrupamento de névoas secas.

O período de estiagem começa em maio e termina em setembro, quando ocorrem as primeiras chuvas.

Os problemas típicos dessa estação são as doenças respiratórias, ressecamento da pele, hemorragias nasais, diarréia e vômitos.

Algumas das orientações básicas para o período de estiagem são: ingestão de líquidos (no mínimo seis copos de água por dia); não ingerir bebida alcoólica; evitar o uso de roupas pesadas ou escuras; evitar banhos demorados com água quente e o uso excessivo de sabonete para não ressecar a pele; evitar exercícios físicos entre as 11h às 16h.

Vários foguetes do Hezbollah atingiram cidades do norte de Israel no domingo, viagra buy matando duas pessoas e deixando 70 feridas, click disseram os paramédicos e o exército.

Mais de uma dúzia de mísseis de posições do Hezbollah no Líbano caíram na cidade de Haifa, unhealthy matando um homem que dirigia seu carro e um outro em um depósito. Os foguetes também atingiram prédios, casas e uma zona industrial na cidade.

Paramédicos disseram que cerca de 50 pessoas ficaram feridas em pelo menos dez outras cidades no norte de Israel. Uma porta-voz do exército disse que cerca de 90 foguetes haviam atingido a região no início da tarde de domingo.

Os ataques aconteceram ao mesmo tempo em que os ministros das Relações Exteriores da França, Philippe Douste-Blazy, e da Inglaterra, Kim Howells, visitavam Haifa em missões diplomáticas para tentar acabar com a crise.

Douste-Blazy teve que procurar proteção debaixo de uma escadaria em Haifa quando as sirenes alertando sobre um ataque de foguetes soaram, enquanto ele viajava em um comboio de veículos. Os guardas que o acompanhavam decidiram sair da estrada e buscar abrigo em um prédio residencial.

Howells foi obrigado a entrar em uma sala segura seis vezes, disse uma porta-voz da embaixada britânica em Israel.

Haj Awwad, cujo cunhado, Habib Awwad, um árabe israelense, foi morto no depósito, disse que Israel deveria lutar até matar o líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah.

"Nasrallah é um câncer. Espero que eles continuem até o fim para eliminar não apenas Nasrallah, mas todo o Hezbollah", disse Awwad no site NRG Maariv.

Presidiários iraquianos foram sujeitos rotineiramente a espancamentos, visit this site privação de sono, shop situações de estresse e outras formas de abuso por interrogadores americanos, de acordo com um relatório da organização Human Rights Watch divulgado neste domingo.

O relatório fornece relatos de primeira mão de três ex-soldados dos EUA. O grupo, baseado nos EUA, disse que seu estudo contradiz os argumentos do governo de que os maus tratos de presidiários seriam o trabalho aberrante e não autorizado de poucas pessoas.

O relatório incluiu informações de ex-soldados que disseram que os presidiários eram regularmente sujeitos a espancamentos, privação de sono e situações de estresse – práticas que começaram a ser reveladas há dois anos, quando fotografias de abusos físicos e humilhação sexual no presídio de Abu Ghraib, no Iraque, vieram à tona.

"Esses relatos contradizem as alegações do governo norte-americano de que as torturas e os abuso no Iraque não eram autorizados e tratavam-se de uma exceção – pelo contrário, eram relevados e utilizados frequentemente", afirmou John Sifton, autor do estudo e principal pesquisador de terrorismo e contraterrorismo da organização.

Um porta-voz do Departamento de Defesa, entretanto, disse que 12 revistas foram conduzidas e nenhuma constatou que o Pentágono promulgava uma política que acobertasse, coordenasse ou encorajasse tais abusos.

"O padrão de tratamento é e sempre foi o tratamento humano dos presidiários sob custódia do Departamento de Defesa", declarou o tenente-coronel Mark Ballesteros, porta-voz do Pentágono.

O Human Rights Watch informou que só pôde documentar casos de abusos praticados por soldados servindo no Iraque até abril de 2004.

Os EUA enfrentam críticas internacionais pela detenção indefinida de presos em uma base naval na baía de Guantánamo, em Cuba, e pelos abusos físicos e humilhação sexual de detentos em Abu Ghraib.

O governo Bush, contudo, diz tratar os prisioneiros de maneira humana. O Pentágono reconheceu, no começo do mês, que todos os presos sob poder das Forças Armadas dos EUA estão protegidos por um artigo das Convenções de Genebra que impede o tratamento desumano.

Mas o Human Rights Watch disse que a insistência do governo norte-americano de que práticas abusivas não eram autorizadas nem rotineiras e a resistência dos militares em atribuir culpa aos superiores impediram investigações com relação ao tratamento dos presos.

O relatório da organização oferece informações sobre maus tratos em três unidades no Iraque. O ex-interrogador do Exército, Tony Lagouranis, disse, em um relato, que técnicas abusivas eram corriqueiras em uma instalação de Mosul, onde ele ficou de fevereiro a abril de 2004.

Lagouranis, então um especialista do Exército, disse ter recebido regras para interrogatórios em uma ficha que, segundo o Human Rights Watch, "autorizava" o uso de cães, exposição a temperaturas quentes e frias, privação de sono e exercícios forçados, entre outros meios de coerção.

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