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Mundo

Psicóloga compara homossexuais a usuários de drogas e gera polêmica na Europa

Colaborador JBr

16/11/2016 15h21

Foto: Reprodução/YouTube

A declaração de uma psicóloga portuguesa durante entrevista à revista segmentada “Família Cristã” tem dado o que falar na Europa. Na reportagem publicada no (13), a psicologa Maria José Vilaça, que é diretora da Associação dos Psicólogos Católicos de Portugal, comparou pessoas homossexuais a usuários de drogas. “Eu aceito o meu filho, amo-o se calhar até mais, porque sei que ele vive de uma forma que eu sei que não é natural e que o faz sofrer. É como ter um filho toxicodependente, não vou dizer que é bom”, argumentou ela.

O comentário sofreu retaliações, inclusive da Ordem dos Psicólogos de Portugal. De acordo com o jornal português Público, a entidade prometeu abrir um inquérito para poder investigar a fala da psicóloga. O órgão declarou que a declaração de Maria Vilaça é de extrema gravidade e que não foi apresentado “qualquer tipo de base científica e que apenas contraria a defesa dos Direitos Humanos, da evolução e equilíbrio social, dificultando a afirmação dos psicólogos na sociedade.”

Para se defender das acusações, a psicóloga postou um texto em sua página do Facebook. Ela afirmou não ter feito uma comparação direta entre homossexuais e usuários de drogas. Ela disse que seu posicionamento é sobre a postura que os pais devem ter perante um comportamento que não os agrada.

“O que disse é que perante um filho que tem um comportamento com o qual os pais não concordam, devem na mesma acolhê-lo e amá-lo. A toxicodependência é apenas exemplo de comportamento que por vezes leva os pais a rejeitar o filho. Não é uma comparação sobre a homossexualidade mas sobre a atitude diante dela.” Explicou ela.

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