Menu
Mundo

Promotor alemão admite que Madeleine McCann morreu

Autoridade confirmou que suspeito preso é investigado por assassinato, por isso, a acusação é obrigada a admitir publicamente morte da menina

Redação Jornal de Brasília

04/06/2020 11h16

Foto: Divulgação

A britânica Madeleine McCann, que despareceu em 2007, em Portugal, quando tinha 3 anos, está morta. O promotor Hans Christian Wolters, do Escritório da Promotoria de Braunschweig, admitiu nesta quarta-feira (4). 

“Assumimos que a menina está morta”, disse Wolters, durante entrevista coletiva. O suspeito de cometer o crime é um homem de 43 anos que está preso em Kiel, na Alemanha.

O jornal alemão Bild identificou o suspeito como Christian B. Ele cumpre pena por um crime que não foi divulgado, mas tem antecedentes de crimes sexuais.

Ainda segundo o Bild, Christian B. viveu no Algarve, em Portugal, entre 1995 e 2007, próximo da Praia da Luz, onde os pais de Madeleine jantavam com amigos no dia do desaparecimento da menina.

Suspeito em Portugal quando Madeleine sumiu

As investigações já confirmaram que o suspeito estava na região na época. Além disso, que ele fazia trabalhos ocasionais no setor de hotelaria no Algarve, mas possivelmente também se financiava com roubos em hotéis e apartamentos turísticos e tráfico de drogas.

Ontem, polícia do Reino Unido revelou que averiguava o envolvimento do homem preso no caso. Em 2007, o indivíduo tinha cabelo curto e loiro há 13 anos, era magro e media cerca de 1,82 metros de altura, segundo a corporação.

Na Alemanha, o caso foi assumido pelo Escritório da Promotoria de Braunschweig, porque a cidade na região central da Alemanha, foi a última em que o suspeito morou, antes de ser preso e enviado para penitenciária localizada em Kiel.

Investigadores de Portugal, Reino Unido e Alemanha buscam agora testemunhas que possam dar detalhes sobre o paradeiro de Michael B. na noite em que Madeleine desapareceu, em 3 de maio de 2007, entre 21h e 22h.

Alemão voltou a ser investigado em 2019

Foram divulgadas fotos de uma van Volkswagen T3 do início dos anos 80, de cores branca e amarela e com placa portuguesa, e de Jaguar modelo XJR 6, de 1993, com placa alemã. Os carros são apontados como ligados ao sequestro da menina.

A imprensa portuguesa, em maio de 2019, chegou a divulgar que um cidadão alemão, condenado pelo assassinato de três crianças, havia sido descartado como suspeito pela Scotland Yard, ainda em 2011. No entanto, o homem havia voltado a ser investigado.

Até o momento, a busca por uma solução no caso rendeu a realização de mais de 2 mil diligências policiais, 500 buscas e 12 mil páginas de processo.

Ontem, os pais da menina, Kate e Gerry McCann, expressaram no comunicado divulgado pela polícia do Reino Unido as “boas-vindas” ao novo passo aberto na investigação do caso.

“Tudo o que sempre quisemos foi encontrá-la, descobrir a verdade e levar os responsáveis à justiça. Nunca perderemos a esperança de encontrar Madeleine viva, mas, seja qual for o resultado, precisamos saber e precisamos encontrar a paz”, disseram.

Com informações da agência EFE

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado