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Príncipe Harry chega ao Canadá para iniciar nova vida com Meghan e seu filho

O neto da rainha Elizabeth II pegou outro avião para ir à ilha de Vancouver, onde Meghan e Archie o aguardavam na casa em que vivem há semanas

Redação Jornal de Brasília

21/01/2020 12h49

O príncipe Harry chegou ao Canadá na segunda-feira à noite (20) para encontrar sua esposa, Meghan, e seu filho, Archie, com quem inicia uma nova vida “mais independente”, após o polêmico anúncio de sua retirada da família real britânica.

O avião do príncipe, que decolou do aeroporto de Heathrow, pousou em Vancouver às 19h (00h desta terça-feira no horário de Brasília), segundo o “Daily Mail”, que publicou imagens de um homem vestido informalmente e com uma mochila.

A rede de televisão Sky News também exibiu imagens da chegada do príncipe.

Segundo o “Mail”, o neto da rainha Elizabeth II pegou outro avião para ir à ilha de Vancouver, onde Meghan e Archie o aguardavam na casa em que vivem há semanas.

O duque de Sussex deixou seu país após um dia carregado de obrigações reais. Em Londres, Harry participou de uma reunião dedicada aos investimentos britânicos na África, onde se encontrou com o primeiro-ministro Boris Johnson.

Não esteve presente, porém, na recepção organizada à noite por seu irmão William no Palácio de Buckingham.

As perguntas são muitas sobre a nova vida que o príncipe e sua família terão no Canadá. Como o casal ganhará a vida? Quem pagará por seus serviços de proteção? Que relacionamento terão com a família real?

No sábado, a rainha Elizabeth II anunciou um acordo familiar em respeito ao desejo de seu neto de se afastar das obrigações reais.

A ruptura parece, porém, ser mais radical do que o esperado, já que Harry e Meghan não serão mais “membros ativos” da família real. Tampouco poderão usar o título de alteza real, ou representar oficialmente a rainha de 93 anos.

Harry, de 35, sexto na linha de sucessão, também renunciará a seus deveres militares, aos quais tinha um apego particular.

No domingo, o príncipe falou pela primeira vez sobre essa decisão que abalou a monarquia.

“Esperávamos continuar servindo à rainha, à Commonwealth e às minhas associações militares, mas sem receber dinheiro público. Infelizmente, isso não será possível”, disse ele, durante um jantar de caridade organizado em Londres.

O “Daily Express” enfatizou a dor do segundo filho de Lady Di, enquanto “The Guardian” acredita que a família real perde seus membros mais populares entre os jovens.

Outros jornais tentam adivinhar a vida do casal no Canadá, que poderia iniciar um negócio de produção audiovisual, graças à sua fama e à carreira de atriz de Meghan Markle. “Duque e duquesa da Netflix?”, perguntou, ironicamente, o “Daily Mail”.

Os jornais que os acusaram de quererem, ao mesmo tempo, as vantagens da realeza e a liberdade dos plebeus comemoraram, acima de tudo, o fato de o casal não poder mais “representar a rainha”.

Foi precisamente o relacionamento complicado com a imprensa britânica que pesou na decisão do príncipe e de sua mulher de darem um passo atrás e se afastarem das câmeras e da vida pública.

Assim, a partir de agora, o casal renuncia a seu salário por fazer parte da família real e deverá reembolsar, por exemplo, os 2,8 milhões de euros gastos na reforma de sua residência no Reino Unido, pagos com o dinheiro dos contribuintes.

Segundo os jornais britânicos, o príncipe Charles ajudará o filho caçula, financeiramente, por um ano.

A mãe de Harry, Lady Diana, também perdeu o título de alteza real após o divórcio em 1996. Esta é a primeira vez, contudo, que ocorre com um membro por nascimento da família real.

 

Agence France-Presse

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