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Polícia italiana prende suspeito de assassinar transexual brasileira em Milão

Segundo a polícia, o assassino deixou o gás ligado possivelmente como uma forma de provocar uma explosão ou incêndio que ocultaria as provas do crime

Redação Jornal de Brasília

24/07/2020 13h32

An Italian Finance guard (Guardia di Finanza) conducts control and gives indications to drivers at a check-point at the entrance of the small town of Zorlesco, southeast of Milan, on February 24, 2020, situated in the red zone of the COVID-19 the novel coronavirus outbreak in northern Italy. – Italy, the country with the most confirmed cases in Europe, reports its fifth death and the number of people contracting the disease continues to mount, with 219 people now testing positive. (Photo by Miguel MEDINA / AFP)

Giuliana Miranda
Lisboa, Portugal

A polícia italiana prendeu, na manhã desta sexta-feira (24), um suspeito de assassinar uma transexual brasileira em Milão durante o fim de semana. O corpo de Manuela de Cássia, 48, foi encontrado na última segunda-feira (20), com cerca de 50 facadas.

O homem, um italiano de 42 anos que não teve o nome divulgado, seria cliente habitual da vítima. De acordo com as autoridades policiais, ele optou por permanecer em silêncio durante o primeiro depoimento.

Os policiais apreenderam roupas, um sapato e ainda uma faca que poderia ser a arma do crime.

Segundo o jornal La Repubblica, os carabinieri chegaram até o homem ao analisarem imagens do circuito interno de segurança do prédio de Manuela de Cássia. As gravações mostrariam a movimentação do homem ao chegar e sair do apartamento da vítima e ainda a placa de seu carro.

Também de acordo com o periódico italiano, amigos da brasileira reconheceram o suspeito e apontaram sua ligação com ela.

O crime aconteceu na casa da transexual, na Via Plana, em Milão, no norte da Itália. O corpo de Manuela foi encontrado após vizinhos notarem um forte cheiro de gás vindo de seu apartamento.

Segundo a polícia, o assassino deixou o gás ligado possivelmente como uma forma de provocar uma explosão ou incêndio que ocultaria as provas do crime.

As autoridades trabalham com a hipótese de que o assassinato da brasileira tenha sido motivado por uma dívida.

Nascida em Fortaleza, Manuela de Cássia vivia na Itália há pelo menos 15 anos.

Ela possuía perfis em sites de prostituição e, segundo a imprensa italiana, costumava atender os clientes na casa em que aconteceu o crime.

Manuela de Cássia chegou a se apresentar com espetáculos musicais durante um período. Há 20 anos, ela se apresentou no show de calouros do programa de Raul Gil.

A morte da transsexual foi notícia nos principais jornais e sites italianos.

O corpo de Manuela de Cássia permanece em Milão. Nas redes sociais, familiares da brasileira pedem ajuda para fazer o translado para o Brasil, orçado em cerca de R$ 20 mil.

As informações são da FolhaPress

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