Nas últimas duas semanas, a espessura da camada sobre o Ártico vem mostrando estar menor do que a que define o buraco sobre a Antártida, no Polo Sul. A afirmação foi feita nesta quarta-feira (250/03) por Markus Rex, diretor do departamento de Física Atmosférica no Instituto alemão Alfred Wegner.
“Nas áreas de espessura máxima da camada de ozônio, a perda é de cerca de 90%”, disse Rex. Isso equivale a uma área três vezes o tamanho da Groenlândia. Segundo Rex, o buraco afeta uma área total de 20 mil quilômetros quadrados.
O pesquisador explicou que o afinamento da camada de ozônio na região se deve a um vórtice polar especialmente forte no inverno deste ano no Hemisfério Norte, combinado a baixas temperaturas na estratosfera, onde fica a camada de ozônio.
O vórtice polar é um ciclone persistente de ventos frios ao redor dos polos de um planeta. Esses turbilhões costumam ser mais fortes no inverno e diminuem ou podem até desaparecer no verão – assim como o buraco na camada de ozônio na Antártida, que tende a diminuir no verão do Hemisfério Sul.
Com informações da Deutsche Welle