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Mundo

Pesquisador detecta buraco na camada de ozônio da Antártida

“Nas áreas de espessura máxima da camada de ozônio, a perda é de cerca de 90%”, disse o pesquisador alemão Markus Rex

Redação Jornal de Brasília

25/03/2020 14h09

Nas últimas duas semanas, a espessura da camada sobre o Ártico vem mostrando estar menor do que a que define o buraco sobre a Antártida, no Polo Sul. A afirmação foi feita nesta quarta-feira (250/03) por Markus Rex, diretor do departamento de Física Atmosférica no Instituto alemão Alfred Wegner.

“Nas áreas de espessura máxima da camada de ozônio, a perda é de cerca de 90%”, disse Rex. Isso equivale a uma área três vezes o tamanho da Groenlândia. Segundo Rex, o buraco afeta uma área total de 20 mil quilômetros quadrados.

O pesquisador explicou que o afinamento da camada de ozônio na região se deve a um vórtice polar especialmente forte no inverno deste ano no Hemisfério Norte, combinado a baixas temperaturas na estratosfera, onde fica a camada de ozônio.

O vórtice polar é um ciclone persistente de ventos frios ao redor dos polos de um planeta. Esses turbilhões costumam ser mais fortes no inverno e diminuem ou podem até desaparecer no verão – assim como o buraco na camada de ozônio na Antártida, que tende a diminuir no verão do Hemisfério Sul.

 

Com informações da Deutsche Welle

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