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Mundo

Papa Francisco pede diálogo e autocontrole

Pelo Twitter, o líder da Igreja Católica pediu paz

Redação Jornal de Brasília

05/01/2020 20h36

Pope Francis waves from the balcony of St Peter’s basilica during the traditional “Urbi et Orbi” Christmas message to the city and the world, on December 25, 2019 at St Peter’s square in Vatican. (Photo by Alberto PIZZOLI / AFP)

Sem citar o conflito no Oriente Médio, o Papa Francisco disse durante a Oração de Angelus deste domingo (5) que “em tantas partes do mundo sente-se o terrível ar de tensões. A guerra traz sempre morte e destruição. Chamo todas as partes a manter acesa a chama do diálogo e do autocontrole e de esconjurar a sombra da inimizade. Rezemos em silêncio pedindo esta graça”.

No sábado (4), pelo Twitter, o líder da Igreja Católica pediu paz.

Desde que o Departamento de Defesa dos EUA divulgou uma declaração na quinta-feira (2) informando que “sob o comando do presidente, as forças armadas dos EUA agiram defencivamente de forma decisiva, matando Qassem Soleimani para proteger os indivíduos americanos no exterior”, os líderes mundiais estão sob tensão.

A embaixada norte-americana em Bagdá, atacada na terça-feira(31) por pró-iranianos, apelou aos seus cidadãos que deixem o Iraque “imediatamente”. O pedido foi divulgado poucas horas depois do assassinato do general iraniano Qassem Soleimani numa operação dos Estados Unidos.

O presidente americano Donald Trump buscou justificar o ato. Em sua conta no Twitter, declarou que Soleimani matou ou feriu “milhares de americanos por um período estendido de tempo e planejava matar muito mais” e acusou-o de participar da morte de manifestantes iranianos em seu país.

No Irã, o sentimento é de vingança – o presidente e os Guardas da Revolução garantiram que o país e “outras nações livres da região” vão vingar-se dos Estados Unidos. De acordo com a televisão estatal iraniana, Irã deixará de limitar enriquecimento de urânio e pretende afastar-se do acordo nuclear.

No Brasil, o Ministério da Relações Exteriores disse na sexta-feira(3), por meio de nota, que o governo brasileiro ao tomar conhecimento das ações conduzidas pelos Estados Unidos no Iraque manifesta seu apoio “à luta contra o flagelo do terrorismo”. A nota diz ainda que o país está “pronto a participar de esforços internacionais que contribuam para evitar uma escalada de conflitos neste momento.”

 

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