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Países da América ainda são líderes em casos de covid-19 e Europa espera 2ª onda

A diretora da Opas comentou que há mais de 200 vacinas em processo de elaboração, algumas em fases adiantadas de testes

Redação Jornal de Brasília

23/09/2020 13h32

Diretora da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Carissa F. Etienne alertou nesta quarta-feira, 23, para o fato de que vários países da região continuam entre os líderes de casos da covid-19 pelo mundo, entre eles Estados Unidos e Brasil Durante entrevista coletiva, ela lamentou o fato de que nesta semana os EUA atingiram a “marca desafortunada” de 200 mil mortes pela doença.

Etienne apontou que, desde o início da pandemia, nações da região registraram mais de 50,5 milhões de casos do novo coronavírus, com cerca de 530 mil mortes. Entre os países com mais casos pelo mundo, além dos dois mencionados, ela citou Argentina, Peru, Colômbia e México.

A diretora da Opas comentou que há mais de 200 vacinas em processo de elaboração, algumas em fases adiantadas de testes. Segundo ela, a entidade espera que algumas delas sejam eficazes, mas é possível que a proteção oferecida seja parcial, ou apenas funcione para parte da população. “Os governos devem ter estratégia clara sobre vacinação”, recomendou.

Além disso, como pode levar um tempo até que as pessoas sejam vacinadas e existe ainda a chance de não haver vacina eficiente, Etienne insistiu na manutenção das medidas já sabidas que ajudam a conter a disseminação do vírus, como o distanciamento físico, o uso de máscaras e a higiene das mãos.

Europa

Diretor assistente da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Jarbas Barbosa alertou hoje para o risco de novas ondas de contaminação pela covid-19. Durante entrevista coletiva, Barbosa disse que mesmo países da Europa que conseguiram controlar bem a disseminação do vírus num primeiro momento enfrentam agora uma segunda onda de casos.

Barbosa disse que a situação nas Américas é “bastante distinta!, com muitos países ainda com altas taxas de casos na chamada primeira onda do vírus. De qualquer modo, ele considerou importante que sejam monitoradas outras nações, a fim de se saber o que elas têm feito e com o que têm tido sucesso no combate ao problema.

Estadão Conteúdo

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