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Mundo

Os últimos acontecimentos ligados à pandemia de coronavírus no mundo

Novas medidas, novos balanços e destaques: uma atualização sobre os mais recentes desenvolvimentos ligados à pandemia de COVID-19

Redação Jornal de Brasília

13/03/2020 11h23

A police officer wears a face mask amid concerns over the spread of the COVID-19 novel coronavirus while securing the parliament building in Bangkok on March 13, 2020. (Photo by Romeo GACAD / AFP)

Novas medidas, novos balanços e destaques: uma atualização sobre os mais recentes desenvolvimentos ligados à pandemia de COVID-19 e suas consequências no mundo.

– Fronteiras fechadas –

A República Tcheca se juntou à lista de países que fecharam suas fronteiras. A medida se aplica tanto aos estrangeiros que desejam entrar no país quanto aos tchecos que desejam ir para o exterior a partir de segunda-feira.

A Eslováquia fechou suas fronteiras para todos os estrangeiros (exceto poloneses) desde esta sexta-feira pela manhã.

A Ucrânia também anunciou hoje que fechará suas fronteiras para estrangeiros por pelo menos duas semanas.

– Escolas fechadas, aglomerações proibidas –

França, Bélgica e Portugal aderiram à lista de países que fecharam suas escolas. A França também proibiu qualquer reunião ou evento que reúna mais de 100 pessoas.

Na Irlanda, todas as escolas, creches e universidades ficarão fechadas a partir desta sexta-feira.

Na Alemanha, a maioria das regiões anunciou que fechará as escolas.

O grupo Disney fechará seus parques de diversões na Califórnia, na Flórida e em Paris a partir deste fim de semana. Em princípio, a medida será mantida até o final de março.

Nova York proibiu reuniões de mais de 500 pessoas, incluindo teatros da Broadway.

A Áustria anunciou o fechamento dos estabelecimentos comerciais não essenciais.

– América Latina se isola –

Venezuela e Bolívia suspenderam os voos europeus por um mês. Já Paraguai e Peru decidiram cancelá-los até novo aviso. A Argentina suspendeu os voos dos países mais afetados por 30 dias.

A LATAM, a maior companhia aérea da América Latina, reduziu em 30% seus voos internacionais, por dois meses.

– Mais de 5.000 mortos –

Desde dezembro, mais de 135.640 casos foram registrados em 122 países e territórios, incluindo 5.043 mortes, de acordo com uma contagem da AFP estabelecida de fontes oficiais nesta sexta-feira às 10h.

Ao todo, 3.176 pessoas morreram em decorrência do novo coronavírus na China continental; 1.016, na Itália; e 514, no Irã. Até o momento, estes três países registram o maior número de óbitos pelo coronavírus.

Dois primeiros casos foram confirmados na África Oriental: um no Quênia e um na Etiópia.

– Personalidades “positivas” –

Entre as novas personalidades que testaram “positivo” para o coronavírus, destaca-se o ministro do Interior da Austrália, Peter Dutton, que foi hospitalizado.

Como a esposa do primeiro-ministro canadense testou positivo, Justin Trudeau permanece em isolamento.

No mundo dos esportes, o técnico espanhol do Arsenal, Mikel Arteta, testou positivo e se isolou, assim como o jogador inglês do Chelsea, Callum Hudson-Odoi.

– Esporte de cabeça para baixo –

O Tour da Itália de ciclismo foi adiado indefinidamente.

O GP da Austrália de F1 foi cancelado. O do Bahrein, previsto para 22 de março, adiado para uma data não especificada.

A Índia adiou pelo menos até 15 de abril seu campeonato de críquete.

A Federação Internacional de Tênis de Mesa também suspendeu todas as suas atividades até o final de abril.

O futebol francês foi igualmente suspenso por um período indeterminado.

A UEFA anunciou o adiamento dos jogos da Liga dos Campeões e da Liga da Europa.

A Liga Norte-Americana de Hóquei no Gelo (NHL) está suspendendo sua temporada.

– O dia depois do crash –

Os mercados europeus se recuperavam fortemente nesta sexta-feira, após uma sessão catastrófica no dia anterior.

Já Tóquio continuou caindo, perdendo mais de 6%, enquanto Hong Kong caiu 1,14%.

Na quinta-feira, Milão, Paris e Madri registraram as piores quedas de sua história; enquanto Londres e Frankfurt, as piores em mais de 30 anos. Em Wall Street, os principais índices afundaram.

O BCE, que não alterou suas taxas básicas, prevê “um agravamento das perspectivas de crescimento no longo prazo”.

Agence France-Presse

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