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Número de mortes por coronavírus no mundo supera 8.000

Nesta quarta-feira às 12h00 GMT (9H00 de Brasília) eram contabilizadas 8.092 mortes, a maioria delas na Europa (3.422) e na Ásia (3.384), origem da pandemia

Redação Jornal de Brasília

18/03/2020 10h49

A pandemia do novo coronavírus já matou mais de 8.000 pessoas em todo o mundo desde dezembro, de acordo com um balanço da AFP com base em dados oficiais.

Nesta quarta-feira às 12h00 GMT (9H00 de Brasília) eram contabilizadas 8.092 mortes, a maioria delas na Europa (3.422) e na Ásia (3.384), origem da pandemia.

A Europa, que registrou 684 mortes nas últimas 24 horas e um número total de contágios de 78.766, é o continente onde a pandemia avança de maneira mais rápida.

Rastreamento

O Facebook e o Google estão conversando com Washington sobre o uso potencial de dados pessoais para rastrear e combater o surto de coronavírus, informou a imprensa americana.

O projeto envolveria a coleta de informações de localização dos smartphones dos americanos e o uso anônimo para mapear a propagação da doença e prever necessidades médicas urgentes, entre outras coisas.

Em comunicado ao The Washington Post, o porta-voz do Google, Johnny Luu, confirmou que “estão sendo exploradas maneiras para que informações agregadas de localização anônimas possam ajudar na luta contra a epidemia de Covid-19”.

Os dois gigantes da tecnologia não responderam ao pedido de comentário da AFP.

O uso de dados pessoais nos Estados Unidos é altamente sensível após vários escândalos, como em 2011, quando foi descoberto que a Agência de Segurança Nacional estava coletando registros telefônicos sem permissão.

Mas a pressão aumentou para o Vale do Silício usar seus conhecimentos para combater o vírus, depois que aproximadamente 50 cientistas assinaram uma carta aberta na semana passada pedindo que agissem.

“Está claro que os esforços em larga escala das plataformas de tecnologia podem mudar a escala para conter a pandemia e salvar milhares, senão milhões, de vidas”, escreveram médicos, epidemiologistas e pesquisadores.

Entre outras sugestões, recomendaram que as redes sociais transmitissem vídeos educacionais, o Uber distribua produtos desinfetantes para seus motoristas e a Amazon limite o número de máscaras e álcool em gel que podem ser vendidos por pessoa.

Quanto à Apple e ao Google, “deveriam integrar uma ferramenta de monitoramento no sistema operacional dos telefones que os usuários pudessem optar por ativar, anonimamente, para descobrir se estiveram na presença de casos identificados de contaminados”.

As pessoas poderiam ficar em quarentena, se necessário, e monitorar qualquer sintoma.

“A longo prazo, esse sistema conteria melhor outras epidemias futuras”, acrescentaram. “O rastreamento de contatos pessoa a pessoa funcionou bem na China e na Coreia do Sul, e essa ferramenta tornaria esse método utilizável em todos os lugares, em larga escala”.

Agence France-Presse

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