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Mundo ultrapassa marca de 2 milhões de mortos por covid-19, diz universidade

A nova marca é atingida em um momento em que vacinas estão sendo desenvolvidas a uma velocidade atípica e lançadas em todo o mundo

Redação Jornal de Brasília

15/01/2021 15h41

O mundo ultrapassou nesta sexta-feira os 2 milhões de mortos por covid-19, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins. Segundo o levantamento, 2.000.905 pessoas morreram por causa do vírus SARS-CoV-2 em mais de 93,4 milhões de casos. A taxa de letalidade da doença atual é de 2,1%. A nova marca é atingida em um momento em que vacinas estão sendo desenvolvidas a uma velocidade atípica e lançadas em todo o mundo em uma grande campanha para tentar vencer a ameaça.

O primeiro milhão de vítimas do coronavírus foi atingido em 29 de setembro, mais de nove meses depois (274 dias) de os primeiros casos terem sido reportados em Wuhan, na China. Este segundo milhão foi atingido em menos da metade do tempo: 108 dias.

Os países com mais mortes contabilizadas são Estados Unidos (389.581 mortes em 23,4 milhões de casos); Brasil (207.095 mortes em 8,3 milhões de casos); Índia (151.918 mortes em 10,5 milhões de casos); México (137.916 mortes em 1,6 milhões de casos); e Reino Unido (87.448 mortes em 3,3 milhões de casos).

O número de mortos compilados pela universidade é quase igual ao da população de Bruxelas, Meca, Minsk ou Viena. É aproximadamente equivalente à população da área metropolitana de Cleveland ou de todo o Estado de Nebraska.

Embora a contagem seja baseada em números fornecidos por agências governamentais em todo o mundo, acredita-se que a soma real seja significativamente maior, em parte por causa de testes inadequados e a muitas mortes que foram atribuída imprecisamente a outras causas, especialmente no início do surto.

“Atrás deste número terrível estão nomes e rostos, o sorriso que agora é apenas uma memória, o assento para sempre vazio na mesa de jantar, a sala que ecoa com o silêncio de um ente querido”, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres. “A ciência teve sucesso, mas a solidariedade falhou.”

Em países ricos, incluindo Estados Unidos, Reino Unido, Israel, Canadá e Alemanha, milhões de cidadãos já receberam alguma medida de proteção com pelo menos uma dose de vacina desenvolvida com uma revolucionária velocidade e rapidamente autorizada para uso.

Mas em outros lugares, as iniciativas de imunização mal saíram do papel. Muitos especialistas estão prevendo mais um ano de perdas e dificuldades em lugares como Irã, Índia, México e Brasil, que juntos respondem por cerca de um quarto das mortes do mundo.

Estadão Conteúdo

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