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Mundo

Motorista atropela e fere ao menos 14 pessoas na Austrália

Arquivo Geral

21/12/2017 12h17

REUTERS/Luis Ascui

Ao menos 14 pessoas, entre elas uma criança, ficaram feridas em um atropelamento intencional em uma área movimentada de Melbourne, segunda maior cidade da Austrália, na manhã desta quinta-feira, 21. As autoridades australianas prenderam duas pessoas, entre elas o motorista, mas afirmaram que ainda não é possível fazer uma conexão entre o caso e terrorismo.

Várias ambulâncias e serviços de emergência foram para o local e 13 vítimas estão hospitalizadas, algumas em estado grave. As autoridades pedem que os moradores evitem a região.

Segundo testemunhas, o carro, uma SUV, trafegava em alta velocidade pela rua Flinders quando atingiu os pedestres às 16h45 (horário local). A região estava movimentada porque tem muitas lojas e as pessoas faziam as compras de Natal. Outra testemunha disse ter ouvido gritos antes que algumas pessoas começassem a correr para todos os lados. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que muitos corriam com medo.

A polícia investiga o histórico do motorista e afirmou ter recebido informações de que ele passava por um tratamento médico para doenças mentais. “Por enquanto estamos no início da investigação e é cedo para dizer a motivação do ato”, disse o comandante Russell Barrett. O carro usado no atropelamento não era roubado.

Prevenção

Diante dos ataques cometidos por extremistas, o governo australiano tem atuado para evitar atentados. Segundo autoridades, ao menos 13 ataques terroristas foram evitados no país nos últimos anos.

Após os atentados executados por meio de atropelamento em massa em Nova York, Nice e Barcelona, o governo australiano informou que também tem atuado para limitar as chances de esse tipo de ataque acontecer. Entre as medidas tomadas estão a instalação de câmeras e o plantio de árvores e arbustos para obrigar os carros a diminuir a velocidae.

Em Melbourne também foi instalado um sistema público para informar a população sobre atenados e outras ameaças. No entanto, segundo o jornal Age, nesta quinta-feira nem a sirene foi disparada e nem a polícia aplicou esratégias antiterrorismo.

Fonte: Estadão Conteúdo

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