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Mortos no mundo passam de 400 mil, diz Johns Hopkins

A marca foi atingida um dia depois de o governo brasileiro ter rompido com protocolos de saúde e deixado de publicar atualizações do número total de mortos e infectados no País

Redação Jornal de Brasília

07/06/2020 12h54

O número oficial de vítimas fatais da covid-19 em todo o mundo passou de 400 mil neste domingo, segundo a Universidade Johns Hopkins. A marca foi atingida um dia depois de o governo brasileiro ter rompido com protocolos de saúde e deixado de publicar atualizações do número total de mortos e infectados no País.

Em todo o mundo, ao menos 6,9 milhões de pessoas já foram infectadas pelo novo coronavírus. Os Estados Unidos lideram o ranking, com 1,920 milhão de pessoas. Em seguida aparece o Brasil, com 672,8 mil infectados; a Rússia, com 467,1 mil notificações e Reino Unido, com 286,3 mil pessoas que contraíram o vírus. A Europa como um todo já registrou aproximadamente 110 mil casos da doença desde seu surgimento na China, no fim do ano passado.

Os Estados Unidos também estão no topo da lista no que se refere ao número de mortos, 109,8 mil até agora. O Reino Unido aparece em segundo lugar, com 40,5 mil vítimas fatais, seguido pelo Brasil, com 35,9 mil mortos até este domingo.

Ontem, o presidente Jair Bolsonaro disse pelo Twitter que o total de doentes no País “não é representativo” da situação atual do Brasil, insinuando que os números estariam superestimando a propagação do vírus.

Outros países, como os EUA e a Grã-Bretanha, também insistem em aliviar as restrições antes de conter o surto. Neste domingo, o Reino Unido informou que locais de culto religioso poderão ser reabertos a partir de 15 de junho, apenas para orações particulares. As preocupações no país com a possibilidade de o alívio às restrições ser precoce cresceram nas últimas semanas. O Reino Unido continua registrando aproximadamente 8 mil novos casos por dia. Por ora, há previsão de que serviços não essenciais, como lojas de departamento, reabram também em 15 de junho.

Na França, o governo anunciou que a partir de terça-feira (9) reduzirá as restrições relativas a viagens partindo do país para territórios ultramarinos no Caribe e Oceano Índico. O país tem 190,8 mil casos confirmados e 29,1 mil mortes por covid-19.

A Espanha se prepara para dar mais um passo na flexibilização da quarentena, com a abertura de restaurantes no interior do País, com assentos reduzidos, nesta segunda-feira. No país, o número de casos chega a 241,3 mil e o de mortos, 27,1 mil.

Na Turquia, os residentes de Istambul lotaram as praias e os parques da cidade no primeiro fim de semana sem isolamento total, o que levou a uma repreensão pelo ministro da Saúde do país. O número de casos, lá, chega a 169,2 mil e o de vítimas fatais, 4,7 mil.

Na Rússia, a situação continua preocupante, com quase 9 mil novos casos no sábado, em linha com os números relatados na semana passada. Até o momento, 5,8 mil pessoas já morreram de covid-19 no país.

O Paquistão está perto de registrar 100 mil infectados – 98,9 mil na manhã deste domingo -, enquanto o número de mortos passou de 2 mil neste domingo. Profissionais de saúde têm pedido maior controle da pandemia e implementação das regras de distanciamento social. Contudo, o primeiro-ministro paquistanês, Imran Khan, disse que o país é muito pobre e que o isolamento total devastaria a economia, já em colapso.

A Índia confirmou 9.971 novos casos de coronavírus, novo recorde para um só dia, na véspera da reabertura de shoppings, hotéis e locais religiosos. A flexibilização ocorre depois de dez semanas de isolamento total no país. Cerca de 248,3 mil indianos estão com a covid-19 e 6,9 mil morreram.

A China registrou seu primeiro caso não importado em duas semanas: uma pessoa infectada na ilha de Hainan, na costa sul. Aproximadamente 84,2 chineses foram infectados, com 4,6 mil vítimas fatais.

Estadão Conteúdo

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