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Mais de 700.000 casos de coronavírus declarados oficialmente no mundo

33.568 mortes, foram registrados em 183 países e territórios, especialmente nos Estados Unidos (143.025 casos, 2.514 mortos), Itália (97.689)

Redação Jornal de Brasília

30/03/2020 6h29

Mais de 700.000 casos do novo coronavírus foram oficialmente declarados no mundo desde o início da pandemia, segundo um balanço da AFP estabelecido nesta segunda-feira às 8H00 GMT (5H00 de Brasília) com base em informações oficiais.

Ao menos 715.204 casos de infecção, incluindo 33.568 mortes, foram registrados em 183 países e territórios, especialmente nos Estados Unidos (143.025 casos, 2.514 mortos), Itália (97.689), país com mais vítimas fatais (10.779), e China (81.470 casos, 3.304 mortos), berço do contágio.

O número de casos diagnosticados positivos, no entanto, reflete apenas uma parte do total do contágios devido às políticas díspares dos diferentes países para detectar os casos. Em algumas nações, apenas pessoas com necessidade de internação são testadas para Covid-19.

Agência americana dá autorização limitada a remédios contra a malária para tratar coronavírus

A ‘Food and Drug Administration’ (FDA), agência que regulamenta os medicamentos nos Estados Unidos (FDA), autorizou o uso limitado em caráter de emergência de dois medicamentos contra a malária, que o presidente Donald Trump elogiou em discursos, para tratar o coronavírus.

Em um comunicado publicado no domingo à noite, o Departamento de Saúde e Srviços Humanos dos Estados Unidos cita doações recentes de remédios a um estoque nacional, incluindo a cloroquina e a hidroxicloroquina, ambas estudadas como potenciais tratamentos para a COVID-19.

O documento afirma que a FDA permitiu que “sejam distribuídos e prescritos pelos médicos para pacientes adolescentes e adultos hospitalizados com COVID-19, de maneira apropriada, quando um ensaio clínico não está disponível ou é viável”.

Trump disse na semana passada que os dois medicamentos poderiam ser um “presente de Deus”, mas os cientistas alertaram para os perigos de exagerar os tratamentos que não foram comprovados.

Vários cientistas, incluindo Anthony Fauci, o principal especialista de doenças infecciosas do país, pediram à população que tenha cautela até que os testes clínicos validem estudos mais minuciosos.

Dois organismos médicos dos Estados Unidos, os Institutos Nacionais de Saúde e a Autoridade de Pesquisa e Desenvolvimento Biomédico Avançado, estão trabalhando em testes clínicos.

Algumas pessoas na comunidade científica temem que o respaldo de Trump aos medicamentos poderia criar uma escassez para os pacientes que necessitam de cloroquina e hidroxicloroquina para tratar o lúpus e a artrite reumatoide, doenças para as quais ambos estão aprovados.

Estados Unidos registram mais de 140.000 casos do novo coronavírus e 2.489 mortes, segundo um balanço da Universidade Johns Hopkins.

© Agence France-Presse

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