A crítica de uma internauta sobre uma música que pode ser hit do Carnaval em 2018 está dando o que falar nas redes sociais. Em um post no Facebook, Yasmin Formiga, moradora de João Pessoa (PB), aparece maquiada como se tivesse sido agredida, fazendo referência à violência contra a mulher e ao crime de estupro, segurando um cartaz com um trecho do funk “Surubinha de leve”, do MC Diguinho: “Taca a bebida depois taca a pica e abandona na rua”. Nos últimos dias, a música atingiu o topo do Viral 50 do Spotify brasileiro.
Acompanhando a imagem, ela escreveu: “Sua música ajuda para que as raízes da cultura do estupro se estendam. Sua música aumenta a misoginia. Sua música aumenta os dados de feminicídio. Sua música machuca um ser humano. Sua música gera um trauma. Sua música gera a próxima desculpa. Sua música tira mais uma. Sua música é baixa ao ponto de me tornar um objeto despejado na rua.”
A publicação, feita na segunda-feira (15), já conta com mais de 120 mil compartilhamentos e 30 mil curtidas. Muitos divergiram nos comentários do post, sendo que uns defendiam que o estupro sempre existiu independentemente da música, outros concordavam que a letra faz menção e sustenta o machismo. Até o momento, o MC Diguinho não se pronunciou em suas redes sociais.
Só Surubinha de leve
MC Diguinho
Pega a visão!
Pega a visão!
Pega a visão!
Pega a visão!
Aquele pique, óh!
É o selminho que tá mandando
Anda, chama!
É o diguinho que tá mandando
Anda, chama!
Pode vim sem dinheiro
Mas traz uma piranha, aí!
Brota e convoca as puta
Brota e convoca as puta
Mas tarde tem fervo
Hoje vai rolar suruba
Só uma surubinha de leve
Surubinha de leve
Com essas filha da puta
Taca a bebida
Depois taca a pica
E abandona na rua
Taca a bebida
Depois taca a pica
E abandona na rua