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Governo chinês trabalha para ampliar relações comerciais com Brasil após pandemia

Yang participou de uma transmissão ao vivo organizada pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide). Ele fez uma previsão muito otimista sobre o que vê em relação ao futuro das relações comerciais entre Brasil e China

Redação Jornal de Brasília

19/06/2020 14h45

Brazil’s President Jair Bolsonaro speaks during a joint statement with China’s President Xi Jinping after a bilateral meeting during the BRICS summit in Brasilia, Brazil November 13, 2019. REUTERS/Adriano Machado

O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, disse nesta sexta-feira, 19, que a retomada do crescimento pela China abre ampla janela de oportunidades comerciais entre seu país e o Brasil. De acordo com ele, o governo chinês trabalha para ampliar as relações comerciais com o Brasil após a pandemia do coronavírus.

Yang participou de uma transmissão ao vivo organizada pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide). Ele fez uma previsão muito otimista sobre o que vê em relação ao futuro das relações comerciais entre Brasil e China, que já duram 46 anos, e que têm muita margem para serem ampliadas.

“A demanda chinesa e a oferta brasileira de carnes, grãos e de oportunidades na área da infraestrutura mostra a complementaridade entre os dois países”, disse o embaixador.

Yang disse durante a live que no mês que vem autoridades e empresários chineses vão fazer uma reunião online com o Brasil para tratar de assuntos relacionados a investimentos e obras de infraestrutura.

O embaixador ressaltou também que o Brasil é para a China um importante parceiro tecnológico e que seu país deseja ampliar relações bilaterais no campo da tecnologia com o mercado brasileiro. “Não podemos deixar de fora a tecnologia 5G”, disse Yang.

Retorno à produção

Yang Wanming disse que 99% das indústrias chinesas retornaram à produção e que 28 setores registraram crescimento nos últimos três meses.

Para ele, os efeitos da pandemia do coronavírus são transitórios e já há sinais de que a economia chinesa está se estabilizando.

Um exemplo disso, de acordo com ele, é que a indústria da transformação da China cresceu 12% na última pesquisa realizada no país. “E o crescimento do PIB chinês não atingiu ainda seu pico”, acrescentou o embaixador.

De acordo com Yang, a China passa por fortes transformações decorrentes de reformas que o governo chinês vem promovendo e que, ainda neste ano, medidas serão adotadas no sentido de se abrir mais 9 milhões de postos de trabalho no país.

Estadão Conteúdo 

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