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Mundo

EUA tem quase 2 mil mortos por coronavírus em 24 horas

Desde meados da semana passada, os Estados Unidos registram mais de mil mortes por dia por COVID-19, apesar de medidas de isolamento para conter a epidemia

Redação Jornal de Brasília

08/04/2020 6h50

Gravestones from a cemetery are seen with the Manhattan skyline in the background on April 07, 2020 in Brooklyn, New York. (Photo by Angela Weiss / AFP)

Os Estados Unidos registraram 1.939 mortes pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo boletim da Universidade Johns Hopkins divulgado na noite desta terça-feira.

Este número diário de óbitos é o mais elevado para um país em todo o planeta desde o início da pandemia, e coloca os EUA com 12.722 mortes no total, à frente de Itália (17.127 mortos) e Espanha (13.798).

Os EUA respondem ainda por mais de um quarto dos casos declarados oficialmente de COVID-19 em todo o mundo: 396.223, sendo 29.609 apenas no último dia, segundo números atualizados da Johns Hopkins.

“Os Estados Unidos continuam fazendo mais testes do que qualquer outro país e acredito que isto contribui para que tenhamos mais casos” registrados, disse nesta terça-feira o presidente Donald Trump em sua coletiva diária sobre a crise, detalhando que foram feitos 1,8 milhão de testes no país.

“Sei muito bem que países muito povoados têm mais casos do que nós, mas não declaram isto”.

Desde meados da semana passada, os Estados Unidos registram mais de mil mortes por dia por COVID-19, apesar de medidas de isolamento para conter a epidemia.

O estado de Nova York é o principal foco da epidemia nos EUA, com quase 5.500 mortes e 140 mil casos, principalmente na cidade de Nova York, a capital econômica do país e que hoje está praticamente paralisada.

As autoridades estimam que 100.000 e 240.000 pessoas poderão morrer de COVID-19 nos Estados Unidos, mesmo se observados os protocolos de distanciamento social.

A pandemia já deixou ao menos 80.142 mortos, em 192 países, segundo contagem da AFP baseada em fontes oficiais até às 19H00 GMT (16H00 Brasília) desta terça-feira.

Agence France-Presse

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