Os Estados Unidos registraram mais 64.582 casos de covid-19, que agora somam 4.163.892 desde o começo da pandemia. O total de mortes causadas pelo novo coronavírus cresceu em 929 de sábado, 25, para este domingo, 26, e agora chega a 145.942. Os dados são do Centro de Controle e Prevenção de Doenças americano (CDC, na sigla em inglês), que mostra também uma estabilização de novos casos diários no país, considerando a média-móvel. Essa estabilização, no entanto, acontece no mais alto nível de infecções já registrado.
Na última sexta-feira, de acordo com o CDC, a média semanal de novos casos diários estava em 66,9 mil.
Segundo a agência de notícias Reuters, o Estado americano da Flórida tornou-se hoje o segundo superar o total de casos de covid-19 registrado em Nova York, mais afetado pela doença no começo da pandemia. Agora, a Flórida chegou a 423,8 mil contaminações, um acréscimo de 9,3 mil ante o total de ontem, e só não tem mais casos em termos absolutos do que a Califórnia, que acumula 448,5 mil pessoas contaminadas. Nova York vem na sequência, com 415,8 mil.
Globalmente, os EUA continuam como o país com mais casos de covid-19, seguido do Brasil (2,4 milhões) e da Índia (1,3 milhão).
Governo americano vai investir mais US$ 472 milhões em vacina
A empresa americana Moderna, especializada em biotecnologia, anunciou neste domingo, 26, que o governo dos Estados Unidos vai investir mais US$ 472 milhões em testes para uma vacina contra a covid-19. Antes, o governo americano já havia liberado US$ 483 milhões para apoiar as pesquisas da empresa.
O novo aporte está ligado à terceira fase de testes que começam conduzidos pela Moderna amanhã. A testagem será feita em 30 mil pessoas. Se tudo correr bem e a eficácia da vacina for confirmada, a Moderna espera ser capaz de produzir 500 milhões de doses por ano.
Em comunicado à imprensa, a companhia afirmou que estuda ampliar a capacidade de produção para até um bilhão de doses anualmente já a partir de 2021. “Encorajados pelos dados da fase, acreditamos que nossa vacina com mRNA pode ajudar na pandemia da covid-19 e também a prevenir surtos futuros”, comentou Stéphane Bancel, CEO da Moderna.