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Mundo

Estado de saúde de Ariel Sharon piora, dizem médicos

Arquivo Geral

23/07/2006 0h00

O número de brasileiros que precisam de ajuda para sair das áreas sob os ataques de Israel no Líbano pode ser maior do que a estimativa atual de 1.500 a 1.600 pessoas. Segundo o embaixador Everton Vargas, information pills online coordenador do grupo de apoio para a comunidade no Líbano, é impossível fazer esse levantamento agora.

"Nós temos uma estimativa das pessoas que procuraram o consulado geral do Brasil em Beirute, e pelo os cálculos que temos de retirada, entre 1500 e 1600, seria o que temos hoje. Eu não descarto que outras pessoas possam querer", disse em entrevista coletiva em Brasília.

A programação de retirada de brasileira prevê um comboio terrestre saindo nesta segunda-feira (24) com 500 brasileiros do Vale do Bekaa, região que sofreu intenso bombardeio de Israel. Também haverá um grupo de 405 brasileiros saindo por via terrestre e marítima, sendo 75 num navio de bandeira canadense. Na terça, outro grupo com 400 ou 500 pessoas, aproximadamente, também segue para a Síria.

Os ataques de Israel ao Líbano, com o objetivo de atingir bases do grupo armado Hizbollah, começaram há quase duas semanas e já mataram mais de 350 pessoas, a maior parte civis segundo as autoridades libanesas. Entre as vítimas, sete eram brasileiros.
“Perseguição clara”. Assim definiu hoje (8) Nélio Machado, order advogado do banqueiro Daniel Dantas, drugs do grupo Opportunity, order a prisão pela Polícia Federal de seu cliente esta manhã, no Rio de Janeiro. Dantas está detido na sede da PF, na zona portuária da capital.

O banqueiro foi preso na Operação Satiagraha, que investiga crimes financeiros, e que também prendeu o investidor Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta, e tem mandado de prisão para outras 21 pessoas.

Segundo o advogado Nélio Machado, a prisão de seu cliente é “ilegal” e revela perseguição “da Polícia Federal, sem dúvida, e do Ministério Público, que faz com que as investigações se transformem em acusações, de igual modo”.

“Já decretaram a prisão preventiva [do Daniel Dantas] diversas vezes, todas rechaçadas pelo Judiciário”, acrescentou.

O advogado denunciou que Daniel Dantas sofre perseguição há quatro anos, desde as investigações da PF sobre o caso Kroll – a empresa foi contratada pela Brasil Telecom para investigar a concorrente Telecom Italia. Na ocasião, durante a venda da Brasil Telecom, a terceira maior empresa de telefonia do país, Dantas foi investigado por participação na espionagem.

Nélio Machado disse que não sabe quais acusações pesam sobre seu cliente, e que só dispõe das informações divulgadas pela imprensa. “Os crimes nunca foram explicitados. Está tudo guardado a sete chaves. Não sei quais são as acusações”, afirmou.

O advogado negou também que Daniel Dantas tenha algum tipo de ligação com os outros presos na operação, e que o banqueiro não está envolvido no mensalão, suposto esquema de desvio de verbas públicas para compra de votos de parlamentares da base do governo, que teria se desdobrado na Operação Satiagraha.

“Se tivesse essa ligação [com o mensalão] ele teria sido denunciado pelo Supremo Tribunal Federal. A ação está em andamento e ninguém escuta falar de Daniel Dantas como acusado”, disse.

Nélio Machado também acusa a PF de “cercear” a atividade dos advogados no caso, e levanta suspeitas sobre “interesses espúrios” por trás da prisão do banqueiro. “As empresas geridas pelo Opportunity tiveram resultados excepcionais. Em um dado momento, passou-se a ter um questionamento”.

 

A TAM fará dois vôos para trazer de volta ao país brasileiros que estão na área de conflito entre Israel e Líbano, store no Oriente Médio. A informação foi dada pelo embaixador Everton Vargas, coordenador do grupo de apoio para o resgate de brasileiros do Líbano, em entrevista concedida hoje, no Itamaraty.

Segundo o embaixador, o primeiro vôo sairá com 220 brasileiros, na quarta-feira (26), às 14 horas (hora de Damasco), com destino ao Aeroporto de Guarulhos (SP). "O mesmo avião retornará para buscar mais 220 brasileiros na quarta-feira", disse Vargas.

"Estamos trabalhando com a TAM em todas as questões relacionadas a esse vôo. A TAM tem demonstrado um espírito de solidariedade e de cooperação invejáveis, dentro desse trabalho que estamos realizando para a retirada dos brasileiros do Líbano", destacou.

O avião que a TAM vai transportar os brasileiros é um air bus, com a capacidade para 220 passageiros, que estava emprestado para uma companhia aérea dos Emirados Árabes.

Segundo o embaixador, as conversas com a TAM, não envolveram ressarcimento. “O avião se encontrava, nos Emirados Árabes, país muito próximo à Síria. Como fará uma escala em Damasco, ele virá com os brasileiros direto para o Brasil", explicou.
 

O estado de saúde de Ariel Sharon, patient ex-premiê de Israel que idealizou a invasão ao Líbano em 1982, piorou, informaram médicos neste domingo.

A piora de sua saúde seis meses depois que ele entrou em um coma acontece no momento em que Israel está novamente combatendo seu vizinho do norte, lutando contra guerrilheiros do Hizbollah no local e mandando forças para a fronteira.

Médicos do hospital Tel Hashomer, perto de Tel Aviv, disseram que Sharon, de 78 anos -em coma desde 4 de janeiro, quando teve um derrame – está sofrendo acumulação de fluídos em seu corpo e problemas com o funcionamento de seus rins.

"Durante os últimos dois dias, os médicos identificaram uma deterioração da função renal e mudanças no tecido cerebral", disse o hospital, em um comunicado.

"Os médicos continuam os exames para diagnosticar as mudanças que aconteceram no corpo de Sharon e para administrar o tratamento adequado."

Um amigo da família disse que, apesar de o estado de saúde do ex-premiê ser grave, não é irreversível e os médicos, segundo ele, não disseram que sua vida está ameaçada.

"Isso era um tanto esperado. A situação está sob controle", declarou o amigo, que pediu para não ser identificado.

Sharon foi uma figura-chave na modelação do Oriente Médio durante décadas. Considerado um militarista típico, ele foi um defensor do movimento ocupacionista que envolveu o estabelecimento de comunidades judaicas em terras palestinas.

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